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ACADEMIA E SETOR PRODUTIVO DISCUTEM SOBRE INCENTIVOS FISCAIS E ECONOMIA VERDE

ACADEMIA E SETOR PRODUTIVO DISCUTEM SOBRE INCENTIVOS FISCAIS E ECONOMIA VERDE

ACADEMIA E SETOR PRODUTIVO DISCUTEM SOBRE INCENTIVOS FISCAIS E ECONOMIA VERDE

O Sistema Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), o Centro das Indústrias do Pará (CIP) e o Sindicato dos Economistas do Estado do Pará (Sindecon Pará) promoveram, nesta terça-feira (31), uma Reunião de Trabalho com economistas, acadêmicos e representantes do setor produtivo para uma discussão sobre incentivos fiscais e política econômica verde. O encontro aconteceu na sede da FIEPA, com duas palestras temáticas. 

Na primeira exposição do dia, apresentada pela professora da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), contadora e especialista em incentivos fiscais, Luciana Bandeira, foi abordada a relevância dos incentivos fiscais concedidos pelos Governos como estratégia para investimentos e geração de caixa das empresas. Segundo Bandeira, apesar de não ser uma política nova, muitos empresários ainda apresentam desconhecimento das vantagens oriundas desses subsídios. “A gente percebe que ainda existem muitas empresas que, apesar de serem incentivos que já existem há algumas décadas, não tem a consciência de como usufrui-los. Esse esclarecimento é importante porque influencia diretamente no desenvolvimento do Estado como um todo, na geração de emprego e renda e fortalecimento dos segmentos da região”, destaca a professora.  

A segunda palestra da reunião, intitulada “Mudança climática e política econômica verde”, foi apresentada pelo doutor em Economia e professor da UFPA, Douglas Alencar. Ele apontou para o que acredita ser um cenário de mudanças na economia, que deve transitar para uma pauta focada na exigência pela emissão baixa de carbono. ”Essa transição vai acontecer, independente da discussão ou não, e em base disso a gente tem que preparar os nossos negócios para enfrentar este novo momento do capitalismo mundial. A preparação para isso é investindo em pesquisa e desenvolvimento para reduzir a pegada energética e se aproximando de startups de bioeconomia, que é onde estará o lucro nos próximos anos”, considera Alencar. Ainda segundo o pesquisador, a integração da academia com o setor produtivo é fundamental para a busca de soluções e desenvolvimento industrial. “A gente tem muito conhecimento acumulado na universidade que muitas vezes não conseguimos transportar para o mundo real, então essa integração é muito importante porque a gente sabe para onde a economia está apontando e isso é decisivo para o industrial ter também um melhor direcionamento do seu negócio”, destaca.

O vice-presidente executivo da FIEPA e presidente do CIP, José Maria Mendonça, também reforça a importância da aproximação da academia com o setor produtivo e o papel estratégico dos economistas no centro das discussões. “Esperamos que essas discussões com os professores e acadêmicos prosperem e a gente encontre realmente uma vontade do setor produtivo e do mundo acadêmico de encontrar um caminho para o Estado do Pará e para a Amazônia. Nesse sentido, os economistas são imprescindíveis porque geralmente são eles que fazem os projetos para o SUDAM e para o Estado e formulam a base para que a gente possa requisitar e cobrar das instituições responsáveis”, diz Mendonça.

“Nossa ideia é realizar mais discussões como esta, onde possam sair propostas e sugestões para o Governo Federal, para os Governos Estaduais e para as entidades regionais de desenvolvimento, e com isso todo mundo ganha”, conclui Edson Roffé Borges, presidente do Sindecon Pará.

 



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