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Concurso cultural da MRN anuncia vencedores

Concurso cultural da MRN anuncia vencedores

Concurso cultural da MRN anuncia vencedores

Mais de 120 trabalhos foram inscritos no concurso cultural “Orgulho de crescer com a natureza à nossa volta – Ano 2”, iniciativa da Mineração Rio do Norte (MRN), que tem como objetivo valorizar talentos locais e dar visibilidade a experiências de interação com o meio ambiente e de desenvolvimento sustentável na região. A estudante Júlia Oliveira, 9 anos, foi primeiro lugar em Desenho e a bióloga Daiane dos Santos, 28 anos, conquistou o primeiro lugar em Fotografia. As premiações foram divulgadas nas redes sociais da empresa.

Os vencedores em cada modalidade, 1°, 2° e 3° lugar, foram eleitos por uma comissão julgadora composta pelo professor e antropólogo Marcelino Conti, do campus da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Oriximiná, pela coordenadora executiva da Associação dos Remanescentes de Quilombos do município de Oriximiná (ARQMO), Claudinete Colé, e profissionais da área ambiental, de relacionamento com comunidades e comunicação da MRN. “Mais uma vez, ficamos bastante felizes com a representativa participação e com a criatividade, qualidade e originalidade dos trabalhos apresentados”, destaca Karen Gatti, gerente de Comunicação da MRN.  

Esta segunda edição do concurso faz parte da programação do Mês do Meio Ambiente 2021 da MRN e contemplou duas modalidades culturais: Desenho e Fotografia Amadora. O desafio foi retratar em imagens o cotidiano de quem vive em meio a uma área de proteção e conservação do meio ambiente sob o tema “Orgulho de crescer com a natureza à nossa volta”.  “A natureza realmente inspira, não faltaram criatividade e originalidade nas fotografias e desenhos que concorreram. Foi muito difícil escolher o melhor, a alta qualidade dos trabalhos me surpreendeu. Parabéns a todos”, declara o antropólogo e professor Marcelino Conti, que integrou o júri do concurso.

O primeiro lugar na modalidade Desenho foi para a estudante Júlia Melo Oliveira, 9 anos, que inscreveu o desenho que simboliza a relação sustentável entre a mineração, as comunidades e a natureza, utilizando lápis grafite e lápis de cor sobre papel.

A abordagem surgiu da curiosidade dela em conhecer os programas sobre sustentabilidade que a MRN desenvolve junto às comunidades, que ela quis representar através do desenho. “Júlia tem boas habilidades manuais e gosta de desenhar de tudo, inclusive sobre a natureza”, assinala a mãe Nilma Oliveira.

Os pais de Júlia vieram de Minas Gerais e vivem há 13 anos em Porto Trombetas, onde a estudante nasceu. Para Nilma, o concurso cultural da MRN é uma ação que ajuda a divulgar e gerar mais conhecimento para crianças e adultos sobre a região. “Muito legal a iniciativa, pois provoca um movimento positivo de busca de conhecimento nas pessoas e, principalmente, nas crianças, ajudando a aguçar a criatividade e a mostrar a identidade e a cultura da região”, comenta. O segundo lugar na modalidade Desenho foi para o estudante Heitor de Oliveira Sampaio, 14 anos; e o terceiro lugar para o estudante José Alberto Souza Lima Neto, 13 anos.

Fotografia – A bióloga e fotógrafa Daiane Chrysler Costa dos Santos, 28, de Porto Trombetas, foi o primeiro lugar em Fotografia com a imagem intitulada "Olhares e um ciclo. Ontem quem vivenciava a experiência, hoje a passa adiante", produzida na Comunidade Abuí, no território do Alto Trombetas 1. A inspiração para a foto surgiu da narrativa da ex-servidora do ICMBIO Fabrícia Reges, que sempre sonhou em participar do Programa Quelônios do Rio Trombetas e finalmente realizou o sonho como coordenadora de campo deste programa em janeiro de 2020. “Busquei captar a emoção dela no momento em que ela participava da soltura dos quelônios no Tabuleiro”, conta.

Daiane nasceu em Oriximiná e mora desde os 12 anos no distrito de Porto Trombetas. Ela conta que, desde criança, gosta de fotografar. Por isso, divide sua atual atividade profissional como terceirizada no ICMBIO com trabalhos em fotografia autoral e comercial. “Eu fotografava com a câmera analógica dos meus pais. Quando ganhei minha máquina digital, passei a produzir mais fotos e fiz um curso profissional em 2017 em Manaus. É muito bom porque eu consigo também trabalhar com fotografia e até produção de vídeos, documentando o Programa Quelônios do Rio Trombetas e também faço trabalhos comerciais em fotografia”, relata.

A bióloga e fotógrafa conta que se inscreveu pela primeira vez na edição deste ano do concurso cultural e que acha uma iniciativa inclusiva, pois envolve participantes de comunidades e do distrito de Porto Trombetas, viabilizando uma rica troca de olhares sobre a região. “Gostei muito desse projeto do concurso cultural porque ele interliga as vivências das comunidades tradicionais e de Porto Trombetas, ajudando a divulgar os olhares infantil e adulto de quem vive nesta região”, declara.

O segundo lugar na modalidade Fotografia foi para Cleomarcio Pinheiro de Oliveira, 43 anos, morador de Porto Trombetas, que apresentou a imagem “Águas que purificam”; e o terceiro lugar foi conquistado por Karla Janaina dos Santos Dias, 41 anos, também moradora de Porto Trombetas, com a foto intitulada “Contemplando o horizonte”.



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