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FIEPA comemora convênio do Governo do Estado para estudos sobre o aprofundamento dos canais do Quiriri e Espadarte

FIEPA comemora convênio do Governo do Estado para estudos sobre o aprofundamento dos canais do Quiriri e Espadarte

FIEPA comemora convênio do Governo do Estado para estudos sobre o aprofundamento dos canais do Quiriri e Espadarte

Na segunda-feira (2), o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), celebrou um convênio de cooperação técnica para a realização de estudos de viabilidade do aprofundamento dos canais do Quiriri e Espadarte, localizados às proximidades da foz no Rio Pará, ação considerada fundamental para o aumento das condições de escoamento da produção paraense.

O convênio foi bastante celebrado pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), que há bastante tempo pleiteia por essas obras de infraestrutura, para que navios maiores passem pelo porto de Vila do Conde. “O escoamento da produção do Estado vai melhorar, com navios maiores entrando no porto. Isso também implicaria em baixar o custo do transporte, porque quanto maior o navio, mais baixo o preço, porque cai o valor da unidade. Essa inclusive é uma das sete obras estruturantes que a FIEPA defende”, comemora José Maria Mendonça, vice-presidente executivo da FIEPA e presidente do Conselho Temático de Infraestrutura da entidade.

Com a iniciativa, que conta com um investimento de mais de R$ 13 milhões do Executivo Estadual, deverá ser analisada a viabilidade e os limites de dragagem dos dois canais – permitindo o aumento do porte de navios que aportam em Barcarena, sobretudo no porto de Vila do Conde. O aprofundamento do calado operacional (profundidade em que o navio fica submerso na água), fomenta a movimentação de cargas gerais e, principalmente, de granéis sólidos de origem vegetal, produtos de maior relevância na balança comercial brasileira.

Além da Sedeme, o estudo será acompanhado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), com a condução da Universidade Federal do Pará (UFPA). A localização geográfica privilegiada do Pará aumenta a competitividade do Estado no mercado exportador, o que é reforçado pela alta relevância dos portos do chamado Arco Norte, segunda maior opção de saída de grãos de soja e de milho exportados do Brasil para o exterior.

“Hoje tivemos um marco histórico, mais uma entrega do governador Helder Barbalho à sociedade paraense. O convênio assinado hoje entre o governo do Estado e a Universidade Federal do Pará vai permitir que façamos os estudos sobre o aprofundamento do canal do Quiriri, que atualmente é de 13,80 m, para saber até que profundidade podemos chegar, em um trabalho que envolve batimetria e todo um trabalho de campo. Serão dois anos de trabalho intenso para que possamos entregar à sociedade um estudo completo que vai beneficiar a movimentação no Porto de Barcarena com navios maiores, intensificando as exportações”, explicou o titular da Sedeme, José Fernando Gomes Júnior.

De acordo com o professor Hito Braga de Moraes, da UFPA, a realização do estudo tem potencial para mudar o perfil de navios que acessam o Porto de Vila do Conde. “O estudo vai desmistificar essa ideia de que o acesso a vila do conde só é possível em navios pequenos, de em torno de 60 mil toneladas, para isso vamos então estudar toda a baía do Marajó, de margem a margem. Para cada volume dragado teremos um estudo de viabilidade técnica e econômica, analisando a viabilidade de dragagem para 18, 20 metros, por exemplo, o que resultaria na atração de mais carga para o nosso estado”, informou.

Competitividade - Para o prefeito de Barcarena, Renato Ogawa, os estudos resultarão em mais competitvidade para Barcarena e para o Estado do Pará, com benefícios para o setor produtivo. “Há muito tempo se fala nesse estudo de aprofundamento dos canais e o governo do Estado está de parabéns por essa iniciativa, que vai nos tornar mais competitivos além de colaborar com a viabilização de novos projetos para o Pará, então esse é um passo importantíssimo para o Estado em que todo o setor produtivo acaba sendo valorizado e com isso, tornando o Estado a segunda opção portuária do Brasil, com reflexos nas questões sociais”, disse.

Com a celebração do convênio, fica estabelecido um Plano de Trabalho, que será acompanhado pelo Estado de forma integral em relação a todas metas, cronograma e indicadores, que compreendem estudos geomorfológico, hidrológicos, maregráficos, além da caracterização dos canais de navegação, projeto de dragagem e estudo de viabilidade técnica. A previsão, segundo a UFPA, é de que o estudo seja concluído em cerca de 24 meses.

*Com informações de Igor Nascimento (SEDEME) e Agência Pará



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