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FIEPA discute os impactos dos regimes tributários na competitividade das empresas

FIEPA discute os impactos dos regimes tributários na competitividade das empresas

FIEPA discute os impactos dos regimes tributários na competitividade das empresas

“Os Regimes Tributários e seus Enquadramentos” foi o tema da palestra proferida pelo advogado Helenilson Pontes, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), nesta quarta-feira, 08. Durante o encontro, realizado em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), foram apresentados um breve histórico da legislação tributária brasileira e seus principais impactos para a competitividade da indústria no País.

Segundo Pontes, livre-docente e doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), o sistema tributário brasileiro é considerado um dos mais complexos do mundo. “A carga tributária é resultado da aplicação da legislação aos fatos econômicos que são praticados pelos agentes econômicos. Ou seja, dependendo da forma do enquadramento e qualificação jurídica a que uma empresa ou um negócio está submetido, isso pode representar uma carga maior ou menor de impostos que ela deverá pagar”, explica Pontes.

Para o presidente do Sistema FIEPA, José Conrado Santos, pequenas e médias empresas são as mais afetadas por estes regimes tributários. “Aqui no Pará, por exemplo, a maioria das empresas é de pequeno e médio portes. Por isso, nós nos preocupamos tanto com essa questão de impostos, porque temos clareza de que são essas pequenas e médias empresas as mais afetadas devido ao alto custo tributário. São muitas taxas, licenças e impostos para gerenciar, o que gera muitas dificuldades que impactam na produtividade, comprometendo a competitividade e a geração de novos desempregos”, analisa o presidente da FIEPA.

“Os custos fiscais, somados a outros custos trabalhistas e de produção, por exemplo, precisam ser muito bem gerenciados pois podem representar o sucesso ou fracasso de um empreendimento. A nossa orientação é que o empresário esteja sempre atento e acompanhando as alterações da legislação para que possa se adaptar aos novos entendimentos e às novas regras que a receita federal e as receitas estaduais expedem”, esclarece o advogado.

Para o empresário Dário Magalhães, proprietário da D3M Engenharia, as discussões acerca do tema são importantes para esclarecer dúvidas e adquirir novos conhecimentos. “Com a expectativa da aprovação de uma reforma tributária no nosso país, precisamos buscar conhecimento sobre essas questões que geram custo para o nosso negócio. Nesse sentido, toda orientação sobre o assunto é válida para o aprimoramento dos empresários. Acredito que com a chegada de grandes projetos que estão se instalando no nosso Estado, precisamos estar preparados para todos estes desafios”, afirma o empresário.

De acordo com o superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Carlos Auad, a questão tributária é um dos principais pilares da estratégia empresarial. “Dentro da nossa atuação como consultoria em gestão empresarial procuramos orientar as empresas a esse respeito porque isso representa o equilíbrio entre o ativo e passivo dos negócios. Se aplicar o enquadramento tributário de forma incorreta a empresa pode ter um grande risco de fechar. Então é importante discutir as regras existentes no nosso país”, afirma Auad.



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