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FIPA debate tecnologia e o futuro do trabalho

FIPA debate tecnologia e o futuro do trabalho

FIPA debate tecnologia e o futuro do trabalho

No futuro, a porta de entrada para o mercado de trabalho será a requalificação baseada em tecnologia e interdisciplinaridade. A avaliação é do superintendente de educação profissional e superior do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Nacional), Felipe Morgado, que esteve na Feira da Indústria do Pará (FIPA), nesta quinta-feira (20). Ele foi um dos participantes do painel “Educação e futuro do trabalho”, que tratou sobre as possibilidades que as novas profissões oferecem e como elas irão se encaixar no desenvolvimento do Brasil e do Pará.

Morgado lembra que o SENAI é um dos pilares para esse objetivo ser atingido, atuando em duas frentes: identificar quais as demandas de formação profissional que irão surgir nos próximos cinco anos e catalogar quais tecnologias irão se expandir nos próximos dez anos. “O SENAI já treina pensando o que existe na indústria e rapidamente internaliza o que ainda vai acontecer. É assim que desenvolvemos os nossos cursos: visando profissionais completos que se antecipam às necessidades da indústria”, diz.

Segundo Morgado, 76% dos estudantes formados pela SENAI adentram no mercado de trabalho em menos de um ano, o que reflete a proximidade da instituição com as empresas. No Pará, a média sobe para 91,2%. Na opinião do superintendente, os números são superlativos e merecem comemoração. “Isso só é possível porque o SENAI e os nossos professores estão em constante requalificação e aperfeiçoamento. E é isso que incentivamos os nossos alunos a buscarem”, destaca.

O diretor de operações do SESI/SENAI no Pará, Raphael Barbosa, conta que o futuro do trabalho já faz parte do presente no Pará, seja na mineração, seja no desenvolvimento de energia limpa. Ele não acredita que a tecnologia substituirá a mão de obra humana. Pelo contrário, quem valorizar essa integração será mais competitivo no mercado de trabalho. “Muitas vezes, temos medo de perder o emprego para a tecnologia, mas todas as revoluções industriais mostraram uma ampliação de empregos. Vão abrir cada vez mais oportunidades e precisamos mapeá-las para que o brasileiro possa potencializar ao máximo suas competências”, reitera Barbosa, que também participou do painel.

Cenário no Pará - O Mapa do Trabalho Industrial, desenvolvido pelo Observatório Nacional da Indústria, estima que, até 2025, o Pará precisará qualificar 162 mil pessoas em ocupações industriais. Na opinião de Rogério Suzuki, sócio-diretor da VisttalS Consultoria, a Amazônia tem todo o potencial necessário para liderar um movimento global de profissionalização tecnológica focada na sustentabilidade. “Isso passa pela formação de novas cabeças. Temos o desafio de virar a chave e o Brasil é muito criativo e a Amazônia, muito rica. Ainda falta qualificação na área de programação, por exemplo, e preparar quem educa essas pessoas. Não falta gente, o que falta é gente preparada, inclusive no Sul e Sudeste. Mas temos um potencial gigantesco pela frente”, conclui.



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