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Jovem Aprendiz deve ofertar 4 mil vagas no Pará

Jovem Aprendiz deve ofertar 4 mil vagas no Pará

Jovem Aprendiz deve ofertar 4 mil vagas no Pará

Os primeiros meses de 2021 devem reservar boas oportunidades de inserção no mercado de trabalho para jovens que buscam a primeira experiência profissional. Somente no Programa Jovem Aprendiz, oferecido pelo Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) em parceria com indústrias, a perspectiva é de que cerca de 4 mil vagas sejam disponibilizadas apenas no Estado do Pará. 

O diretor de Operações do SENAI/PA e do SESI/PA, Raphael Barbosa, aponta que apenas em 2020 foram registradas 4.015 matrículas nos programas de aprendizagem em todo o Estado. A perspectiva é que a média se mantenha em 2021. “O programa de aprendizagem é voltado para empresas com finalidade industrial. As indústrias que atuam no Estado, dependendo do seu tamanho, têm uma cota de aprendizes que precisam contratar e o SENAI faz a capacitação desses jovens aprendizes de forma gratuita”, explica. “Os jovens que ingressarem no programa têm aulas teóricas e práticas no SENAI, sendo que as primeiras 120 horas são voltadas para a educação para o mundo do trabalho, disciplinas comportamentais, trabalho em equipe, sobre como se portar no ambiente industrial, além de formação específica de acordo com a área de atuação. A outra parte da formação o aprendiz passa dentro da empresa já aprendendo o ofício no ambiente real.”

Os programas de aprendizagem são voltados para jovens com idades entre 14 e 24 anos, que estejam matriculados a partir do 9° ano do ensino fundamental ou da Educação de Jovens e Adultos (EJA), ou já tenham concluído o ensino médio. O programa tem duração de cerca de dois anos e é gratuito. “Atuamos nas 28 áreas da indústria, dentre elas as de metalmecânica, construção civil, de alimentos e bebidas, indústria da tecnologia da informação e comunicação, temos outros cursos na área de gestão”, exemplifica o diretor de operações. “Em várias áreas começamos com aprendizes a partir dos 18 anos porque pela própria atuação da indústria, que em alguns casos trabalha com a questão da periculosidade.” 

Ainda que os cursos sejam oferecidos pelo SENAI, Raphael explica que as seleções para as vagas de aprendizagem são de responsabilidade das próprias indústrias que ofertarão a vaga. Para que saibam quais vagas serão disponibilizadas, o diretor orienta que os candidatos verifiquem junto às empresas que estão disponibilizando vagas. “Quem faz toda a parte de seleção e divulgação das vagas são as indústrias. São elas que conduzem a liberação dessas vagas por meio de processo seletivo. Empresas grandes como a Vale, Albrás, Alunorte, por exemplo, costumam oferecer um quantitativo grande de vagas”, aponta. “É possível buscar essas vagas nos próprios sites das empresas ou se informar na unidade SENAI mais próxima sobre as empresas que possuem cotas de aprendizagem. O ideal é o candidato buscar empresas na área que tem interesse”. 

Mais do que qualificação, Raphael aponta que os programas de aprendizagem possibilitam uma boa chance de o jovem ser efetivado após o encerramento do curso. “É uma via muito rápida de contratação porque a empresa passa dois anos com o aluno e a probabilidade de contratação é muito alta. Ao final do programa, aquele jovem aprendiz já estará capacitado e já acompanhará a rotina da empresa. Então a possibilidade de contratação é muito grande”. 

Fonte: Matéria publicada no jornal Diário do Pará, em 16 de fevereiro de 2021.



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