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Setor produtivo discute soluções para a liberação das exportações de madeira no Pará

Setor produtivo discute soluções para a liberação das exportações de madeira no Pará

Setor produtivo discute soluções para a liberação das exportações de madeira no Pará

Para discutir e buscar soluções ao impasse criado no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) do Pará que paralisou as autorizações para exportação de madeiras no Estado, o Conselho Temático de Infraestrutura da FIEPA (Coinfra) e o Centro das Indústrias do Pará (CIP) promoveram uma reunião de trabalho com empresários, parlamentares e demais instituições ligadas ao setor. O encontro ocorreu de forma presencial na sede da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), com transmissão on-line para outros participantes.

O diretor executivo da Associação das Indústrias Exportadoras de Madeiras do Estado do Pará (Aimex), Eduardo Leão, a ordem de serviço emitida há três semana, na qual 39 técnicos do Ibama teriam a obrigação de realizar 03 análises diárias, num total de cerca de 120 análises por semana para atender a demanda reprimida de autorização de exportação não surtiu efeito sobre o problema. “Nossa situação hoje continua a mesma de três semanas atrás e continua se agravando. Todas as propostas vindas do Ibama não conseguiram andar, então estamos aqui para fazer uma nova rodada de conversas para ver o que podemos sugerir para resolver essa situação”, explica Leão.

Para o presidente do CIP e vice-presidente do Sistema FIEPA, José Maria Mendonça, a não emissão das autorizações para exportação de madeiras tem resultado na paralisação do setor, gerando quebra de contratos e multas que oneram e inviabilizam a atuação das empresas. “Esse imbróglio coloca em risco mais de 90 mil empregos diretos e vem gerando prejuízos estimados em cerca de R$ 1 bilhão de reais, somente no estado do Pará”, avalia.

De acordo com Deryck Martins, presidente do Conselho Temático de Meio Ambiente da FIEPA (CTMA), essa é uma crise sem precedentes. “O principal problema agora que percebemos é de gestão e falta de compromisso, onde não vemos intenção de resolução. A única forma de dar celeridade e solucionar esse problema é sistematizando a autorização de exportação, tirando a necessidade da análise manual. Nós temos sistemas e documentos para isso”, analisa Martins.

O presidente do CTMA afirmou durante a reunião que, na tentativa de reverter a situação, o presidente do Sistema FIEPA, José Conrado Santos, já solicitou à Confederação Nacional da Indústria (CNI) e à Ação Pró- Amazônia para que intervenham junto ao Governo Federal para que o Ibama volte a emitir autorizações de exportação de madeira para o setor florestal.

“A madeira para exportação é produzida a partir de fontes sustentáveis, com alta rastreabilidade e uma grande quantidade de licenças o que garante uma atividade totalmente legal. Por isso, pedimos providências urgentes aos órgãos competentes para garantir que o setor madeireiro exportador tenha o direito voltar a trabalhar”, afirma Mendonça, reiterando o que foi exposto em uma carta publicada pelo CIP no último final semana nos veículos de imprensa do Estado.

Também participou das discussões o deputado federal Joaquim Passarinho, que se colocou à disposição para apoiar as reivindicações do setor florestal, intermediando o debate junto ao vice-presidente da República, Hamilton Mourão, com quem deverá se reunir em audiência no início de outubro. “O setor madeireiro é economicamente importante para o nosso estado e estamos aqui para ajudar, e uma das sugestões seria incluir na pauta do encontro com o vice-presidente este assunto para defender o nosso estado”, sugeriu o parlamentar.



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