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O distanciamento da inovação e seus impactos no desenvolvimento de estados e países foi o tema da palestra ministrada em Belém, no dia 12, por Soumitra Dutta, uma das maiores autoridades do mundo em inovação. O evento, realizado no Teatro do SESI, foi promovido pelo Sistema FIEPA, Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o SEBRAE e o Governo do Estado, por meio da SEDEME.

Dutta é um dos responsáveis pelo Índice Global de Inovação, uma espécie de ranking que indica o nível de inovação de cada país. De acordo com ele já existe em nível global um movimento de destaque para o desenvolvimento dos processos de digitalização e a China surge como um dos destaques. “Em 2004 ela sequer aparecia nos índices de destaque internacional que envolve bancos, negócios, engenharia, entre outros, e em 2017 ela já era destaque nos mais diversos segmentos”, citou.

Ao falar sobre o Brasil em específico, o especialista reforçou que é importante deixar as diferenças ideológicas de lado e focar em estratégias que visem o desenvolvimento do país e sua liderança em termos mundiais. “A inteligência está criando grandes oportunidades para os países e a América não pode perder essa batalha em busca do desenvolvimento. É preciso ter uma visão comum, de consenso para olhar para o futuro brasileiro”, disse.

“É muito importante provocarmos o diálogo sobre a inovação e a tecnologia, que já que elas são fundamentais para as políticas industriais nos países mais desenvolvidos. Para alcançarmos a competitividade e termos mais sucesso, precisamos seguir esse mesmo caminho”, detalhou o presidente do Sistema FIEPA, José Conrado Santos.

Dados - O Pará está em 20º lugar no ranking de estados mais inovadores, de acordo com o ‘Índice FIEC de Inovação dos Estados’, publicação feita pela Federação das Indústrias do Ceará. O índice pesquisou todos os 27 estados da Federação e é formado por um conjunto de indicadores que representam os aspectos e as capacidades essenciais para o desenvolvimento dos estados brasileiros.