Conselho curador da Jornada COP+ realiza reunião presencial para alinhar estratégias
- Mayra Leal
- 4 de jun.
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Formado por empresários, profissionais de carreira da indústria, acadêmicos, pesquisadores, agentes públicos e organizações do terceiro setor, o conselho curador da Jornada COP+ realizou reunião de alinhamento, nesta quarta-feira, 4, na FIEPA. O grupo, que já está em atividade desde o início do ano com encontros online, teve sua primeira reunião presencial.
As ações da Jornada são pautadas nos pilares de sociobioeconomia, transição energética, economia circular, transformação digital e inovação e rastreabilidade das cadeias produtivas de valor. A iniciativa também tem como temas transversais: atração de investimentos, infraestrutura e logística, comunicação e advocacy, economia de baixo carbono, mulheres e povos tradicionais. Todos estes assuntos são discutidos em grupos de trabalho formados por especialistas, profissionais, representantes de instituições e da sociedade civil.
Durante a reunião, foi apresentado aos curadores o andamento dos trabalhos dos comitês temáticos e programas da Jornada, e a metodologia que está sendo utilizada nos grupos. “Conseguimos concretizar uma metodologia de trabalho que pode dar contorno a essa massa de discussões, a essa pluralidade temática e maximizar os ganhos de cada um dos encontros para a que a gente consiga dar concretude para as discussões e que elas possam gerar de fato propostas tangíveis”, explicou Maurício Siqueira, facilitador dos comitês temáticos.
Os curadores debateram os próximos passos do movimento coletivo pela transição justa e desenvolvimento sustentável da Amazônia brasileira. Foram discutidos os caminhos para a entrega dos produtos previstos no cronograma da Jornada. “Nós temos produtos para entregar até novembro e depois vai continuar os programas e o trabalho da jornada. E o conselho foi criado para acompanhar todos esses assuntos. A gente iniciou fazendo reuniões principalmente virtuais e esses momentos presenciais são importantes para ampliar esse networking e conversar um pouco mais sobre essas experiências”, destacou Deryck Martins, coordenador técnico da Jornada COP+.
Entre as ações da Jornada, está a criação de plataforma digital que servirá como um mapa das cadeias produtivas, como o açaí, cacau e castanha-do-Pará. A plataforma reunirá o cadastro de produtores, associações, cooperativas e indústrias que compõem o ecossistema da sociobioeconomia, oferecendo um diagnóstico dessa produção, seus impactos ambientais e sociais. O projeto também prevê criação de redes, relatórios, repositório de dados, materiais de capacitação e guias para a transição energética justa. A Jornada também quer gerar contribuições para políticas públicas e acordo de metas para a indústria da Amazônia.
Os propósitos da Jornada também estão alinhados à Sustainable Business COP 30 (SB COP), promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para garantir maior participação do setor privado nas negociações climáticas globais, a partir da COP30. A Jornada COP+ tem o apoio da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), da Ação Pró-Amazônia, SESI, SENAI, IEL, Instituto Amazônia+21, Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). O projeto tem como patrocinadora master a Vale e patrocinadora premium a Guamá Tratamento de Resíduos.