No Amapá, FIEPA fortalece diálogo sobre Margem Equatorial e desenvolvimento sustentável na Amazônia
- fernandogomes207
- 29 de abr.
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Em visita ao Estado do Amapá, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), Alex Carvalho, reuniu com lideranças políticas e empresariais para discutir o fortalecimento da cadeia produtiva do óleo e gás e a criação de novas unidades de conservação na região Norte. O objetivo foi trocar experiências com outros estados amazônicos, a partir de uma possível liberação do Ibama para o início dos estudos voltados à exploração da Margem Equatorial, nova fronteira energética do Brasil, que se estende pelos Estados do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará até o Rio Grande do Norte.
O projeto tem potencial de produzir 30 bilhões de barris de petróleo e gerar benefícios sociais e econômicos, além de garantir maior autonomia energética ao país. De acordo com um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a atividade tem o potencial de gerar 326.049 novos empregos formais e adicionar R$ 65 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) nacional. No Amapá e no Pará, o estudo estima que a exploração petrolífera deva gerar mais de 100 mil empregos.
“Um projeto desse porte representa um avanço econômico e social para o Pará e o Amapá, com aumento da arrecadação e criação de novas oportunidades para os moradores locais. Então, a participação ativa de lideranças políticas, empresariais e setoriais torna-se fundamental para garantir que, a partir da implementação desse projeto, a nossa região consiga superar desafios impostos por uma profunda e histórica desigualdade. Nosso compromisso é com o desenvolvimento responsável, que respeita o meio ambiente, mas garante que homens e mulheres da Amazônia tenham oportunidades reais de sustento”, afirmou o presidente da FIEPA.
Durante a visita ao Estado, Alex Carvalho recebeu do presidente do Conselho Deliberativo Estadual do SEBRAE no Amapá, Josiel Alcolumbre, um exemplar do Atlas Solar do Amapá, iniciativa do Governo do Amapá, em parceria com o Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis, com o Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação, e recursos articulados pelo senador Davi Alcolumbre. O documento apresenta o potencial de produção de energia fotovoltaica do Amapá, além de outras iniciativas de energia renovável, conservação do meio ambiente e redução dos impactos das mudanças climáticas.