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Transformação digital e atração de investimentos verdes ganham protagonismo na Jornada COP+

Movimento coletivo pela transição justa e desenvolvimento sustentável da Amazônia brasileira, a Jornada COP+ converge esforços de vários setores para a construção de uma nova agenda social, ambiental e econômica na região. Liderado pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), o movimento surgiu em meio à preparação para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, que será realizada em novembro, em Belém. 


As ações da Jornada, que irão continuar após a conferência, são pautadas de acordo com pilares de sociobioeconomia, transição energética, economia circular, transformação digital e inovação e rastreabilidade das cadeias produtivas de valor. A iniciativa também tem como temas transversais: atração de investimentos, infraestrutura e logística, comunicação e advocacy, economia de baixo carbono, mulheres e povos tradicionais. Todos estes assuntos são discutidos em grupos de trabalho formados por especialistas, profissionais, representantes de instituições e da sociedade civil.


Uma transição sustentável e eficaz só é possível com recursos. Por isso, a discussão sobre a atração de investimentos e financiamento climático é um dos pontos centrais desta jornada. Segundo Júlia Forlani, especialista em finanças sustentáveis, coordenadora de Clima e Sustentabilidade no Instituto Amazônia+21 e membro do Comitê de Atração de Investimentos da Jornada COP+, a realização da COP 30 em Belém é uma oportunidade histórica para o Brasil ampliar seu protagonismo na agenda. “A COP permitirá ao país liderar discussões para ampliar as metas de financiamento, defendendo o aumento dos compromissos internacionais de recursos anuais. A expectativa é que o Brasil destaque a necessidade de maior participação de recursos não reembolsáveis, além de incentivar o engajamento de fundos privados e filantrópicos em projetos robustos e estratégicos”. 


Neste sentido, a tecnologia pode ser uma grande aliada. Ferramentas, softwares, produção e distribuição de dados são importantes para o cumprimento das metas do desenvolvimento sustentável. No Comitê de Transformação Digital e Inovação, soluções sobre como a tecnologia pode ser uma ferramenta para atração de investimentos estão em discussão. 


Segundo Felipe Freitas, colíder do comitê e gerente do Observatório da Indústria do Pará, a transformação digital permite melhor mensuração das operações do setor produtivo da região, o que abre caminhos para investimentos verdes. “As grandes agências de investimento, de fomento à indústria pedem essa mensuração do ponto de vista da governança social e ambiental, isso é um pré-requisito para muitas linhas de financiamento. E a FIEPA, ao protagonizar esse movimento aqui na indústria do Pará, busca estimular suas empresas a serem mais eficientes por meio da transformação digital. Uma eficiência que vai muito além do operacional e que certamente vai resultar em projetos de investimento  e em um ambiente industrial mais preparado para receber esse capital que demanda responsabilidade e controle”, explica. 


Sobre a Jornada COP+

A Jornada COP+ foi lançada em maio de 2024. Em sua primeira fase, alcançou mais de 11 mil pessoas, com capacitações, festivais e encontros presenciais e virtuais. A segunda etapa, lançada em maio de 2025, segue com ações como videocasts, workshops, letramentos, encontros de líderes, fóruns e exposições. Um destaque da nova fase é o projeto “Territórios Amazônicos Rumo à COP30 e Construção de Legados”, em parceria com o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, que está reunindo representantes de governos, federações das indústrias, sociedade civil, academia e setor produtivo dos nove estados da Amazônia Legal. Destes encontros, sairão propostas e encaminhamentos para áreas de uso da terra, bioeconomia, transição energética, rastreabilidade, mineração responsável, adaptação climática e infraestrutura. 


Entre as ações da Jornada, está a criação de plataforma digital que servirá como um mapa das cadeias produtivas, como o açaí, cacau e castanha-do-Pará. A plataforma reunirá o cadastro de produtores, associações, cooperativas e indústrias que compõem o ecossistema da sociobioeconomia, oferecendo um diagnóstico dessa produção, seus impactos ambientais e sociais. O projeto também prevê criação de redes, relatórios, repositório de dados, materiais de capacitação e guias para a transição energética justa. A Jornada também quer gerar contribuições para políticas públicas e acordo de metas para a indústria da Amazônia.


Os propósitos da Jornada também estão alinhados à Sustainable Business COP 30 (SB COP), promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para garantir maior participação do setor privado nas negociações climáticas globais, a partir da COP30. A Jornada COP+ tem o apoio da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), da Ação Pró-Amazônia, SESI, SENAI, IEL, Instituto Amazônia+21, Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). O projeto tem como patrocinadora master a Vale e patrocinadora premium a Guamá Tratamento de Resíduos.


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