Diretoria da FIEPA prestigia posse de Ricardo Alban, novo presidente da CNI
A diretoria do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Pará (Sistema FIEPA) esteve presente na posse do novo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, nesta terça-feira (31), em solenidade em Brasília. Liderada pelo presidente Alex Carvalho, a comitiva foi integrada pelo Delegado junto à CNI pela FIEPA e vice-presidente da Confederação Nacional, José Conrado Santos; pelos vice-presidentes executivos Clóvis Carneiro, Apoliano do Nascimento e Odilardo de Araújo Júnior; pelos diretores Fátima Chamma e Elias Pedrosa Neto; pelo superintendente do IEL, Carlos Auad; e pelo chefe de Gabinete Fábio Contente.
Alban foi eleito em 3 de maio deste ano, em votação unânime, na chapa composta por cinco vice-presidentes executivos, um de cada região do país. A nova diretoria assume a gestão da maior representação da indústria brasileira para o período de 2023-2027. Presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) desde 2014, Alban sucede o empresário mineiro Robson Braga de Andrade, que comandava a CNI desde novembro de 2010.
“Desejamos sucesso ao presidente Alban, à frente da CNI, nessa missão tão importante de apoiar e impulsionar o desenvolvimento industrial do nosso país. Como federação regional, estamos firmes no propósito de fornecer toda a contribuição necessária para que essa transformação ocorra o quanto antes, pois conhecemos as demandas do setor produtivo local e entendemos a urgência de medidas que possam melhorar o ambiente de negócios não apenas no Pará, mas em todo o Brasil, em especial na região amazônica”, afirmou o presidente da FIEPA, Alex Carvalho.
Foco no aumento da competitividade e da produtividade
A prioridade de Alban à frente da CNI será no aumento da competitividade e da produtividade das indústrias no Brasil. “A indústria brasileira vem perdendo a capacidade de competir nos mercados globais, o que é retratado de forma cristalina na nossa produtividade. A produtividade da indústria de transformação brasileira caiu quase 1% ao ano desde 1995. Enquanto cada hora trabalhada no Brasil gerava R$ 45 em produtos em 1995, hoje ela gera só R$ 36”, avalia.
Segundo ele, o Brasil tem o que precisa para dar o salto de qualidade. “Temos, nós todos aqui, industriais resilientes, calejados, corajosos, dispostos e capazes de enfrentar tantas dificuldades para produzir, gerar e distribuir riqueza pelo Brasil. Sempre contando com a imprescindível cumplicidade de todos os colaboradores industriais, que completam a relação capital e trabalho”, diz Alban.
O novo presidente da CNI afirma que, de sua experiência como presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), ele levará o diálogo, o aumento da eficiência e das entregas e a missão fundamental de atender à indústria. “Vamos transformar esse país pela indústria. A CNI está pronta para caminhar nesse grande objetivo, sempre ao lado de todas as indústrias no Brasil, com suas lideranças setoriais e regionais, e toda a nossa força de trabalho. Acreditem, vale a pena”, afirma Alban.
Reunião de Diretoria da CNI
O presidente da FIEPA, Alex Carvalho, e o Delegado junto à CNI e vice-presidente da Confederação Nacional, José Conrado Santos, também participaram da reunião de Diretoria da CNI, realizada na manhã do dia 31/10. Na ocasião, Alban agradeceu ao seu antecessor, Robson Andrade, pelo processo tranquilo de transição e disse que contará com a contribuição de cada um dos diretores eleitos para sua gestão à frente da CNI.
"Juntos podemos fazer sempre mais. Vocês vão ouvir falar muito a palavra cumplicidade. Vou dar o melhor de mim e só vou conseguir isso se tiver o melhor de vocês. Vamos valorizar as convergências e administrar as divergências", declarou Alban.
Robson Andrade, por sua vez, agradeceu aos presidentes de federações estaduais da indústria, diretores e colaboradores da CNI pelo apoio e pela dedicação ao longo dos 13 anos em que comandou a entidade. "Vocês me apoiaram, me ajudaram, deram força, sempre discutiram em nível muito elevado, trouxeram projetos fantásticos e defenderam a indústria brasileira, me apoiando para que a CNI pudesse fazer um trabalho importante junto às instituições, ao governo e ao Congresso Nacional", pontuou.
"Vocês todos foram muito importantes. Essa gestão foi coletiva, tudo o que conseguimos foi fruto da união, do trabalho conjunto e do trabalho de cada um para que a CNI pudesse fazer a diferença para a indústria brasileira, colaborando para o desenvolvimento do país", agradeceu Robson Andrade.