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Setor industrial acompanha o lançamento do Novo PAC, em Belém

Setor industrial acompanha o lançamento do Novo PAC, em Belém

Setor industrial acompanha o lançamento do Novo PAC, em Belém

Durante o evento de lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), no Pará, no dia 16/11, o setor industrial esteve representado pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), Alex Carvalho, que acompanhou a cerimônia realizada no Theatro da Paz, em Belém. Também estiveram presentes o governador do Estado, Helder Barbalho; o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues; o ministro da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa; o ministro das Cidades, Jader Filho; o ministro do Turismo, Celso Sabino; o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, José Conrado Santos; entre outras autoridades. 

Na cerimônia, foram apresentados os investimentos federais previstos e as obras prioritárias do programa do Governo Federal para melhorar a infraestrutura do Estado, com vistas à realização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-30), em 2025. O programa possui R$ 1,7 trilhão previstos para obras em todo o país, sendo R$ 1,4 trilhão para serem investidos até 2026 e R$ 300 bilhões após 2026. Ao todo, serão gerados 2,5 milhões de empregos diretos e 1,5 milhão de postos de trabalho indiretos. 

Setor produtivo - Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), Alex Dias Carvalho, as obras de infraestrutura devem aumentar a competitividade do setor e movimentar as cadeias de fornecimento. “O PAC não só melhora a infraestrutura, como movimenta toda uma cadeia da economia, que envolve aquisição de equipamentos, materiais, bens e serviços, além de impulsionar a geração de emprego e qualificação de mão de obra necessária para as ações previstas. Outro destaque importante são os investimentos em áreas como educação, saneamento e acesso à internet, vitais para o desenvolvimento do Estado e do país”, avalia. 

“Nossa expectativa é que as obras não esbarrem em outros entraves ou burocracias, pois uma vez paradas se tornam uma janela para o desperdício de recursos e impedem que a população tenha acesso a todas essas melhorias que o PAC deve trazer por meio dos investimentos previstos”, pondera Carvalho. 

Investimentos no Pará - No Pará, está previsto incialmente o investimento de R$ 37,8 bilhões, que deverão ser destinados para obras e melhorias de 110 projetos estruturantes. Segundo o governo federal, os valores devem aumentar em função de outras necessidades para a realização da COP-30, de acordo com as demandas dos municípios e do governo estadual. 

Entre os investimentos em logística estão mapeadas 16 obras rodoviárias e ferroviárias, entre as quais a retomada da Estada de Ferro EF-170 (Ferrogrão), demanda antiga do setor produtivo do Estado, importante para o escoamento da produção, acesso aos insumos necessários à manufatura, redução dos custos com frete e logística, aumento das oportunidades de emprego e renda, além de baixo impacto ambiental.

Também estão previstos a construção da ponte sobre o Rio Xingu BR-230, duplicação da BR-316 (Castanhal - Trevo de Salinas), pavimentação da BR-308 (entre Viseu e Bragança); e construção da BR 230 (entre Medicilândia e Rurópolis); investimentos de concessão de aeroportos em Santarém, Altamira, Marabá e Parauapebas; além de obras da Estrada de Ferro Carajás EFC).

Na área de hidrovias, os investimentos serão de R$ 1.1 bilhão, e em portos de R$ 2,8 bilhões, tanto em arrendamentos já realizados quanto em novos arrendamentos, com destaque para a hidrovia do Rio Tocantins e a derrocagem do Pedral do Lourenço. Também serão feitos investimentos de R$ 1,1 bilhão em obras de saneamento básico e moradias do programa Minha Casa, Minha Vida, com 34 mil unidades habitacionais. O Novo PAC também contempla recursos para melhorar a eficiência energética e geração de energia, educação, saúde conectividade nas escolas, unidades básicas de saúde, infovias e tv digital.

Diálogo federativo - Segundo ministro da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa, o objetivo do governo federal é fortalecer o diálogo com os estados e municípios para alavancar o desenvolvimento nacional. “Estamos rodando o país para apresentar o PAC e a ideia, além de informar a sociedade é de mobilizar os gestores públicos, é iniciar um processo que será intenso de cooperação. O PAC significa planejamento de Estado e não planejamento de governo. Muitas das obras não se concluirão em 2026, mas nenhum país cresceu e se desenvolveu de forma sustentável, a longo prazo, sem planejamento”, afirmou Costa.

Em seu discurso, o governador Helder Barbalho afirmou que o Estado do Pará é estratégico para o sucesso logístico e para a competitividade do Brasil. “O sucesso logístico do Pará representa o sucesso logístico de parte do Brasil, que depende da logística paraense seja pela proximidade dos nossos portos, seja pela navegabilidade dos nossos rios, seja pela malha rodoviária ou ferroviária. E a competitividade brasileira significa a redução do custo Brasil, e custo está diretamente ligado à logística”, afirmou.

“A valorização do que estamos assistindo hoje envolve planejamento, obras que trarão desenvolvimento para o nosso Estado, envolve resgate, esperança de assistirmos projetos extraordinários poderem efetivamente sair do papel e isso fortalece a relação federativa porque demonstra claramente que Brasília voltou a estar aberta ao diálogo, às construções com cada município, estado para que possamos melhorar a vida de cada cidadão”, concluiu em seu discurso.



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