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Carta final do Amazon Energy 2025 propõe à COP 30 agenda energética voltada ao desenvolvimento da Amazônia


O encerramento do Amazon Energy 2025 foi marcado pela apresentação oficial da Carta Belém, documento que reúne os principais compromissos, recomendações e encaminhamentos discutidos ao longo do evento. A cerimônia ocorreu nesta quinta-feira (26/06), na sede da Federação das Indústrias do Pará (FIEPA), em Belém, e simboliza o fechamento de um ciclo de debates voltados à construção de propostas concretas para a transição energética na Amazônia e no Brasil.


Elaborada a partir das contribuições de especialistas, representantes do setor empresarial, acadêmicos e gestores públicos, a Carta Belém busca influenciar positivamente os diálogos preparatórios rumo à COP30, com foco especial nas políticas públicas e nas estratégias empresariais ligadas às fontes renováveis de energia e à transição energética justa e inclusiva, a partir da perspectiva de desenvolvimento econômico e sustentável da região.


O documento será entregue à coordenação da Conferência das Partes e propõe uma agenda voltada ao fortalecimento do papel estratégico da Amazônia no futuro energético do país. A carta defende a liberação responsável da exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial, o avanço em projetos de energias renováveis e minerais críticos, além de apontar gargalos estruturais a serem superados, como a logística portuária, o licenciamento ambiental e a qualificação da mão de obra local.


Para o presidente do Sistema FIEPA, Alex Carvalho, as discussões levantadas e informações compartilhadas durante a programação enriqueceram o debate sobre as oportunidades econômicas e potencialidades da região amazônica.





“Os painéis trouxeram conhecimentos fundamentais que agora precisam ser traduzidos em ações concretas. A Federação está comprometida em buscar as melhores práticas e promover a colaboração entre os estados amazônicos para fortalecer a região”, celebrou o presidente.


Matrizes energéticas garantem a soberania nacional

Ao longo do último dia de apresentações, os painéis abordaram temas como as oportunidades e desafios do ecossistema para apoio e suporte aos segmentos de energia; distribuição de derivados nos estados da Amazônia e armazenamento de energia; projetos do setor; o futuro da energia do Brasil a partir das possibilidades da Margem Equatorial; e oportunidades para o segmento de energia no Estado com a realização da COP30.


Durante a programação, Jonilton Pessoa, gerente executivo de Exploração da Petrobras, alertou para o possível cenário econômico do país caso não haja investimentos nas atividades petrolíferas, especialmente com a exploração na Margem Equatorial, destacando uma possibilidade iminente de desabastecimento nacional e o aumento no volume de importação do petróleo.

“A energia renovável vai abastecer o carro elétrico, mas de que vai ser feito o pneu? O painel? O plástico do cateter de hospital? O petróleo está em tudo. A indústria precisa disso. E ainda gera emprego, gera renda, royalties, participação especial para estados e municípios. Dizer para o Brasil que não pode prospectar petróleo na Margem Equatorial, enquanto outros países fazem isso do lado de cá e depois vão nos vender com margem de lucro é abrir mão da nossa autonomia”, reforçou.



Alex Carvalho reforçou a relevância da aproximação entre indústria, ciência e instituições estratégicas para o fortalecimento da Amazônia no debate energético global e defendeu a importância de dados concretos e técnicos para qualificar o posicionamento da indústria.

“Já que estamos num evento pré-COP, quero deixar aqui um registro de agradecimento à Petrobras e ao IBP, por trazerem esse conteúdo técnico à Federação das Indústrias do Estado do Pará. Esses dados são fundamentais para que possamos participar das discussões com propriedade. Queremos estar envolvidos, vamos reagir com conhecimento e respeito. O Brasil precisa se posicionar de forma estratégica, porque esta é a grande oportunidade. Ninguém tem a matriz energética que o Brasil possui. Ninguém tem a capacidade de desenvolver tecnologia e, ao mesmo tempo, manter uma indústria pujante e descarbonizada como o Brasil tem”, enfatizou o presidente.


No total, o evento reuniu 16 painéis, que contaram com a participação de 40 painelistas de várias partes do Brasil e representantes tanto das esferas públicas, como ministérios, secretarias e governos, quanto de empresas privadas que desenvolvem grandes projetos e investimentos no setor energético brasileiro.

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