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Debate sobre logística reúne autoridades na FIEPA e reforça urgência de integração e planejamento de longo prazo

A sede da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) sediou, nesta quinta-feira (4), a última edição da série de Debates Logística no Brasil, iniciativa nacional que percorreu diferentes regiões para discutir desafios, soluções e prioridades da infraestrutura brasileira. Promovido por entidades como o Ministério dos Transportes e o Valor Econômico, o encontro no Pará aprofundou a discussão sobre a realidade logística do Norte, destacando integração modal, planejamento de longo prazo e competitividade do setor produtivo.


IMAGENS: Arthur Corrêa / Comunicação FIEPA


O presidente do Sistema FIEPA, Alex Carvalho, abriu o debate reforçando que a conectividade é condição básica para garantir segurança, desenvolvimento e qualidade de vida na região. Ele ressaltou que a precariedade logística do Norte ainda expõe a população a riscos graves. “Já vimos que a falta de conexão coloca nossos irmãos em risco. Se isso voltar a acontecer, seria um genocídio, porque já experimentamos essa catástrofe”, afirmou, citando a pandemia e defendendo prioridade para obras como o asfaltamento da BR-319.


Carvalho também apontou que projetos estruturantes, como a Ferrogrão e o derrocamento do Pedral do Lourenço, na Hidrovia do Tocantins, precisam avançar com segurança jurídica. Para ele, o licenciamento ambiental passou por modernização e não deve ser utilizado como barreira ao desenvolvimento. “É um ledo engano usar o licenciamento como anteparo. O setor privado está cada vez mais preparado para lidar com as questões socioambientais com responsabilidade e eficiência.”


A presidente da Associação Comercial do Pará (ACP), Elizabete Grunvald, destacou a importância de transformar o planejamento federal de infraestrutura em políticas de Estado. Ela argumentou que a sustentabilidade precisa ser entendida como um equilíbrio amplo, que inclui a saúde financeira das empresas. “Se não cuidarmos das nossas empresas e se as empresas não forem lucrativas, não teremos sustentabilidade, assim a gente não consegue gerar emprego e renda, isso vira um ciclo muito vicioso”, apontou Grunvald.


Entre os participantes, o vice-presidente da FETRAMAZ, Daniel Luis Bertolini, enfatizou que o Norte opera uma logística “completamente distinta do restante do país”, baseada em uma multimodalidade forçada pela geografia e pela ausência histórica de investimentos. “Temos apenas duas rodovias federais que nos conectam aos grandes centros, nossos acessos portuários são limitados e faltam ferrovias”, observou. Ele avaliou que o debate nacional é essencial para que soluções específicas para a região sejam finalmente incorporadas ao planejamento federal.


Representantes da Infra SA e do Ministério dos Transportes complementaram o painel com informações sobre projetos em andamento, destacando melhorias no planejamento, na governança de investimentos e na integração entre rodovias, hidrovias, ferrovias e portos. O encontro no Pará integra um ciclo de diálogos que percorreu o Nordeste, Centro-Oeste e Sul, reunindo especialistas e autoridades para consolidar propostas ao PNL 2050 e a políticas públicas voltadas à competitividade logística do país.

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