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Setor produtivo apresenta recomendações à presidência da COP30


Davi Bomtempo em visita ao Parque da Cidade, sede da COP 30 em Belém. Foto: Comunicação Jornada COP+
Davi Bomtempo em visita ao Parque da Cidade, sede da COP 30 em Belém. Foto: Comunicação Jornada COP+

O setor produtivo brasileiro avança para apresentar soluções concretas na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP 30, que será realizada em Belém, em novembro. A proposta é reforçar o protagonismo empresarial na agenda climática. Neste sentido, duas iniciativas se destacam: a SB COP, liderada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), e a Jornada COP+, movimento multissetorial coordenado pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA). Ambas trabalham de forma complementar e alinhada, com o objetivo comum de entregar recomendações estratégicas que fortaleçam o papel da indústria na transição para uma economia de baixo carbono.


A SB COP (Sustainable Business COP) reúne empresas de 42 países, responsáveis por 77% do PIB global e 74 milhões de empregos. Inspirada em modelos de representação empresarial já presentes em fóruns como o G20 e o BRICS, a iniciativa quer consolidar a voz do setor privado nas negociações climáticas. Neste mês, a CNI entregou ao presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, um documento com cinco recomendações principais, que orientam a atuação empresarial diante dos desafios climáticos.

Neste mês, a CNI entregou ao presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, um documento com as recomendações principais. Foto: Comunicação CNI
Neste mês, a CNI entregou ao presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, um documento com as recomendações principais. Foto: Comunicação CNI

Recomendações da CNI para a COP 30

O principal objetivo é acelerar a transição energética, visando a redução das emissões e o limite de 1,5°C até 2050. Outra meta fundamental é fortalecer o financiamento climático, alinhando crescimento econômico e descarbonização. Também está entre os objetivos prioritários assegurar uma transição justa, ampliando acesso à energia, saneamento e capacitação profissional; reforçar cadeias de valor sustentáveis, com foco em economia circular e bioeconomia; e intensificar a colaboração global, promovendo marcos comuns para mercados de carbono e bioeconomia.

Ricardo Alban, presidente da CNI. Foto: Gilberto Sousa/CNI
Ricardo Alban, presidente da CNI. Foto: Gilberto Sousa/CNI

“Nosso papel é ser uma ponte entre o setor produtivo e os negociadores climáticos, levando recomendações concretas, que combinem ambição ambiental com desenvolvimento econômico e criação de empregos”, afirma Ricardo Alban, presidente da CNI.


Ações e estratégias para a Conferência

As recomendações foram elaboradas por oito grupos de trabalho que trabalham em temas-chave para a agenda climática. Cada grupo é liderado por uma ou mais empresas, com participação de executivos brasileiros e internacionais. Os grupos são: Transição energética, Economia circular e materiais, Bioeconomia, Sistemas alimentares, Soluções baseadas na natureza, Cidades sustentáveis, Finanças de transição e investimento, Empregos verdes e capacitação.]


Assuntos que também compõem os pilares da Jornada COP+, que além dos temas acima, também tem grupos de trabalho sobre transformação digital e inovação, rastreabilidade das cadeias de valor, comunicação e advocacy, infraestrutura logística, atração de investimentos, economia de baixo carbono, mulheres e povos tradicionais.


Segundo Alex Carvalho, presidente da Jornada COP+, o alinhamento com a SB COP potencializa a agenda climática nacional e reforça o papel da indústria como protagonista das transformações necessárias. “Essa complementaridade da SB COP com a Jornada COP+ tem nos colocado como um elo de conhecimento local e potencializador do projeto da CNI. Há uma necessidade de convergência de esforços na agenda climática, e a indústria está cada vez mais comprometida com essa missão”, afirmou.

Segundo Alex Carvalho, o alinhamento com a SB COP potencializa a agenda climática nacional e reforça o papel da indústria como protagonista das transformações Foto: Arthur Corrêa/ GECOM FIEPA
Segundo Alex Carvalho, o alinhamento com a SB COP potencializa a agenda climática nacional e reforça o papel da indústria como protagonista das transformações Foto: Arthur Corrêa/ GECOM FIEPA

O documento final que será entregue à presidência da COP 30 pela SB COP terá as recomendações do setor produtivo da Amazônia, elaboradas no contexto da Jornada COP+. A partir deste mês de julho, as iniciativas passam a trabalhar de forma integrada na troca de informações e formulação de recomendações para o documento. “Esse alinhamento da Jornada com a SB COP permitirá que o setor produtivo da Amazônia brasileira apresente prioridades de quem vive e produz na Amazônia. Sabemos da importância do bioma amazônico, por isso essa escuta é necessária e evidencia a preocupação da CNI com a região”, destaca Alex Carvalho.


Além disso, as iniciativas destacam projetos empresariais sustentáveis para apresentar durante a COP30, como forma de evidenciar que o setor privado já possui soluções concretas e replicáveis para enfrentar a crise climática. Para Davi Bomtempo, superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, é essencial reconhecer o setor produtivo como parte da solução climática.

Para Davi Bomtempo, superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, é essencial reconhecer o setor produtivo como parte da solução climática. Foto: Comunicação CNI
Para Davi Bomtempo, superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, é essencial reconhecer o setor produtivo como parte da solução climática. Foto: Comunicação CNI

“A SB COP vem para criar uma coalizão empresarial, a nível nacional e internacional, para que a gente possa influenciar as discussões sobre mudança do clima”. Bomtempo explica que o trabalho da SB COP está estruturado em três pilares: divulgação de casos de sucesso, influência nas negociações e agenda de ações. “Somente o poder público não será capaz de implementar os compromissos assumidos, é por isso que o setor privado precisa entrar no jogo”, argumenta.




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