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Petrobras apresenta plano de ação para exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial

Petrobras apresenta plano de ação para exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial

Petrobras apresenta plano de ação para exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial

Belém será a base de operações da companhia durante as atividades na região

Com previsão de investimentos de US$ 2,9 bilhões para a exploração de 16 poços de óleo e gás na Margem Equatorial brasileira a partir do primeiro trimestre deste ano, a Petrobras enviou ao Pará uma comitiva técnica para apresentar as oportunidades que os novos empreendimentos podem gerar para o Estado e orientar empresas fornecedoras para atender as demandas da companhia na região. O encontro aconteceu no dia 01 de fevereiro, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) e contou com a participação de empresários locais e entidades de classe como Associação Comercial do Pará (ACP), Centro das Indústrias do Pará (CIP), Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) e Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo no Estado do Pará (Fecomércio).

Os projetos da Margem Equatorial, que compreende as bacias Potiguar (RN), Ceará, Barreirinhas, Pará-Maranhão e Foz do Amazonas (no Amapá), estão em fase de licenciamento ambiental, com investimentos que representam quase metade dos US$ 6 bilhões que a empresa projeta para exploração no Brasil até 2027. 

Na região do Amapá águas profundas, a Petrobras atua em seis concessões, com um poço em fase de preparação para simulado de emergência e previsão de obtenção de Licença de Operação (LO) ainda em 2023. Na bacia Pará-Maranhão, a companhia atua em duas concessões com Termo de Referência em análise pela Petrobras para elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) e licença de operação prevista para o segundo semestre de 2026.

Para o vice-presidente da FIEPA e presidente do Centro das Indústrias do Pará (CIP), José Maria Mendonça, a exploração de petróleo e gás é imperativa para o desenvolvimento socioeconômico do Estado. “Acreditamos que essa exploração será muito positiva para o nosso Estado e vai melhorar muito a situação econômica de nossas cidades ribeirinhas, como é o caso do Marajó, por exemplo. Com relação às questões ambientais, cabemos que a Petrobras tem a expertise necessária para que o projeto seja bem executado dentro dos mais altos padrões de qualidade e segurança para a nossa região”, avalia Mendonça.

Benefícios

Entre os benefícios que o empreendimento de óleo e gás podem trazer para a região, a Petrobras destaca o desenvolvimento da economia local; incremento nas atividades portuárias e marítimas, com transporte de materiais, resíduos, pessoas, demanda por serviços, equipamentos, embarcações e insumos; e incremento na arrecadação de tributos. Para Alex Carvalho vice-presidente da FIEPA e presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon), o projeto da Petrobras representa oportunidade de novos investimentos para a região com geração de empregos, renda e melhora da qualidade de vida das pessoas. “Os benefícios de um projeto como este são diversos e nosso papel como entidade que representa o setor produtivo é de atuar como indutor do desenvolvimento e capacitar nossas empresas para que consigam se adequar para entender os padrões de exigência de um empreendimento como este”, afirma Carvalho.

Elizabeth Grunvald, presidente da Associação Comercial do Pará, explica que o início da operação da Petrobras na região tem gerado grande expectativa para o setor empresarial. “O evento realizado hoje é bem importante para trazer informações para o setor produtivo. Por isso, nossas entidades estão unidas nesse propósito de fortalecer os empresários, para que possamos nos organizar e nos estruturar para aproveitar as oportunidades previstas”.

 

Como Fornecer para a Petrobras

Com atividades que necessitam de mão de obra especializada e qualificada, um dos objetivos do encontro na FIEPA foi repassar às empresas locais, que atuam com bens e serviço, detalhes sobre os requisitos necessários para se tornarem fornecedores do setor de óleo e gás. Para Thiago Nunes, coordenador comercial da D3M Engenharia, empresa que já fornece para a Petrobras, a perspectiva com o início da operação na Margem Equatorial é ampliar o atendimento para a companhia. “Essa expansão da Petrobras traz novas oportunidades de crescimento e eventos como esse de hoje são muito importantes para nivelar os fornecedores para que estejam preparados para fazer esse atendimento”, reforça Nunes.



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