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Reunião de Trabalho discute os desafios e oportunidades do setor madeireiro paraense

Reunião de Trabalho discute os desafios e oportunidades do setor madeireiro paraense

Reunião de Trabalho discute os desafios e oportunidades do setor madeireiro paraense

A FIEPA, por meio do seu Conselho Temático de Infraestrutura (COINFRA) e do Conselho Temático de Meio Ambiente (CTMA), e o Centro das Indústrias do Pará (CIP) promoveram, nesta quarta-feira (24), Reunião de Trabalho com empresários e representantes do setor madeireiro paraense. O encontro contou com três palestras que expuseram as demandas, desafios e perspectivas do segmento no estado. 

O primeiro a falar foi o doutor e professor titular da Faculdade de Engenharia Civil da UFPA, Alcebíades Macedo, que apontou, baseado em pesquisas científicas, a madeira como um dos mais versáteis e eficientes materiais para aplicação na construção civil. “No mundo todo a madeira tem muita importância tanto como componente construtivo quanto estrutural, podendo ser utilizada de forma temporária ou definitiva. Seu uso tem inúmeras vantagens econômicas e sustentáveis e esse conhecimento científico deve estar alinhado com a indústria”, destaca Macedo.

Fausto Takizawa, Diretor de P&D e Relações Institucionais da TRC Agroflorestal, falou sobre os avanços e desafios na produção e industrialização da madeira Teca no Pará. O projeto da unidade industrial, localizado em Santa Maria das Barreiras, prevê um investimento de R$ 20 milhões, com consumo anual de 44 mil m3 de toras de teca em mais de 13 mil m3 de serrados. “Nós temos alguns desafios no processo de implantação no Pará, mas contamos com uma parceria próspera com o Sistema S e temos certeza que teremos o apoio da FIEPA para esse investimento no Estado. Esse encontro foi muito importante para debater o tema e propor soluções”, destaca o diretor da TRC.

O engenheiro florestal e presidente do CTMA, Deryck Martins, apontou os desafios e oportunidades do setor florestal paraense. Dentre os principais entraves, segundo o presidente, está a burocratização da gestão pública para dar viabilidade às demandas do segmento. “Há a necessidade de estruturação dos órgãos ambientais para dar vazão a demanda do setor, sistematização dos processos autorizativos e parametrização das fiscalizações, atual alto custo de transação ao setor florestal, minando a competitividade e afastando novos investimentos”, diz Martins. 

O vice-presidente executivo da FIEPA e presidente do CIP, José Maria Mendonça, destacou a importância de reunir diferentes atores para discutir os interesses do setor madeireiro. “Nós demos voz à academia, à floresta plantada e ao manejo florestal. Com isso, temos base para cobrar políticas públicas para o setor florestal, por uma produção com honestidade, princípios e objetivos claros”, conclui Mendonça.                                      

 



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