Estudantes do SESI apresentam curtas-metragens sobre mudanças climáticas e futuro sustentável na Amazônia
- fernandogomes207
- 25 de set.
- 2 min de leitura

Alunos do ensino médio das Escolas SESI de Belém, Ananindeua e Paragominas transformaram criatividade e consciência ambiental em arte audiovisual. Nesta quarta-feira (24), o Teatro do SESI, em Belém, recebeu a cerimônia de encerramento do “Projeto Curta na Escola: Lentes para o futuro do clima na Amazônia”, que premiou os melhores curtas-metragens produzidos pelos estudantes.
A iniciativa é promovida pela Gerência Executiva de Cultura do SESI, em parceria com a Jornada COP+, e ao longo de cinco meses mobilizou 230 alunos. Os jovens participaram de oficinas de roteiro, produção, gravação e edição com o produtor audiovisual Felipe Vieira, além de palestra sobre transição energética ministrada por Daniel Sobrinho, diretor do Sistema FIEPA, coordenador da Absolar no Pará e co-líder do Comitê da Transição Energética da Jornada COP+, iniciativa da FIEPA que promove debates e ações sobre mudanças climáticas e sustentabilidade.
Ao todo, foram produzidos 16 curtas-metragens e cinco receberam destaque na noite de premiação:
Melhor Curta:
- “A Capital da COP30” – Equipe Raízes Amazônicas (Escola SESI Belém)
Roteiro:
- “De Volta ao Passado” – Equipe Delorean Filmes (Escola SESI Belém)
- “O Despertar” – Equipe Bregaflash (Escola SESI Ananindeua)
Edição:
- “Sob o Código de Eteon” – Equipe Ecovolt (Escola SESI Belém)
- “Vantagens do Carro Elétrico” – Equipe Relâmpago (Escola SESI Paragominas)
Durante a solenidade, a emoção dos vencedores marcou a noite. Bruno Gabriel Carvalho, integrante da equipe Delorean Filmes, destacou a importância da experiência. “Nosso trabalho foi criar um curta de ficção científica e humor sobre transição energética, usando a ideia de viagem no tempo para refletir como já temos soluções, mas muitas vezes não queremos aplicá-las. Aprendi muito com o projeto, especialmente sobre como a ganância pelo petróleo e pelo lucro atrapalha o desenvolvimento de alternativas limpas. Essa experiência me mostrou que a arte pode provocar reflexões importantes e reforçou meu desejo de seguir no cinema”, afirmou. Além da premiação, o público teve a oportunidade de acompanhar um bate-papo sobre cinema e audiovisual com artistas de destaque no cenário paraense, como a cantora e atriz Naieme, vencedora do Kikito no Festival de Gramado; a cineasta e produtora Zienhe Castro; e o rapper e ator Pelé do Manifesto.
Para a gerente executiva de Cultura do SESI, Ana Cláudia Moraes, a iniciativa fortalece o protagonismo dos jovens e conecta tecnologia, arte e sustentabilidade. “Unimos a arte e o audiovisual a um tema sensível, que é cuidar do meio ambiente. Ver o resultado desses 16 vídeos foi muito bonito, porque os alunos entenderam perfeitamente o papel deles na construção de um mundo melhor. Esse projeto mostra que, quando os jovens compreendem a importância da sustentabilidade, eles se tornam protagonistas e agentes de transformação”, destacou.



























