Festival de Impacto debate sustentabilidade como oportunidade para empresas paraenses
- Mayra Leal
- há 1 dia
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Como os negócios podem ser mais sustentáveis, e a importância da responsabilidade ambiental para as empresas estiveram em discussão no “Festival de Impacto - Edição Sustentabilidade” realizado nesta terça-feira (16), na sede da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA). O encontro promovido pelo Boaventura Lab reuniu empreendedores e líderes empresariais em programação com palestras, apresentação de cases e painéis de discussão.
O coordenador técnico da Jornada COP+ e presidente do Conselho de Meio Ambiente da FIEPA, Deryck Martins, foi um dos painelistas. Em debate sobre inovação, responsabilidade e futuro sustentável, Deryck ressaltou a importância de mensurar a sustentabilidade nas empresas, e como a federação tem apoiado as empresas na implementação desses princípios. “Existem métricas em que você pode, efetivamente, medir se o que você está aplicando ao seu negócio é sustentável e quais são os limites disso. A gente tem trabalhado, seja para a grande indústria que já faz seus relatórios de emissões, em como que ela pode trabalhar com os stakeholders e pensar nas comunidades do entorno, seja também para as pequenas e médias empresas”, pontuou.
Deryck também destacou o Guia de Práticas Sustentáveis para a Indústria da Amazônia, resultado do movimento Jornada COP+, liderado pela FIEPA, e que traz orientações para empresas de menor porte. “A gente fala muito de termos como ESG, de emissões de GEE, descarbonização, mas será que todo mundo entende de fato, ou sabe como colocar isso no dia a dia do seu negócio? No guia a gente traz conceitos de rastreabilidade, de cadeias de valor, descarbonização, economia circular e um conjunto de links para o empresário se aprofundar e aplicar ao seu negócio”, explicou o coordenador. O documento está disponível no site da Jornada COP+.
O Festival de Impacto teve como base o livro “Guia Prático para Negócios Conscientes”, com a participação de um dos autores da obra, Thomas Eckschmidt. Todo o debate girou em torno de como transformar a sustentabilidade em vantagem competitiva, impacto social e crescimento consistente para empresas de todos os portes. Para Deryck Martins, é preciso compreender a sustentabilidade como oportunidade de negócio. “O consumidor está cada vez mais preocupado sobre a origem do produto, qual é a qualidade, se tem trabalho análogo à escravidão envolvido, desmatamento ilegal, quais os cuidados que foram tomados nessa cadeia de valor para garantir que, de fato, esteja comprando algo responsável”, enfatizou.



