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Evento marca início dos trabalhos do B20 Brasil, que defende os interesses do setor produtivo no G20

Evento marca início dos trabalhos do B20 Brasil, que defende os interesses do setor produtivo no G20

Evento marca início dos trabalhos do B20 Brasil, que defende os interesses do setor produtivo no G20

Para o presidente a FIEPA, Alex Carvalho, o comando do grupo pela CNI contribuirá para a retomada da indústria no país

Evento realizado nesta segunda-feira (29/01), no Rio de Janeiro, marcou o início da agenda de trabalhos do B20 Brasil, grupo que reúne entidades empresariais das 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia - o G20. A convite da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), Alex Carvalho, representou o setor industrial paraense durante o evento.

Pela primeira vez sob o comando da CNI, o B20 (Business 20) tem a missão de construir e propor recomendações relevantes que influenciem o G20 na agenda de interesse do setor produtivo. Na cerimônia de abertura, o presidente da CNI, Ricardo Alban, defendeu Nova Indústria Brasil como instrumento para revitalizar setor industrial brasileiro capazes de acelerar a neoindustrialização. "Precisamos ganhar vantagens competitivas para nossas indústrias. Vamos descarbonizar a nossa indústria para recuperar a nossa manufatura, para agregar valor e empregos de qualidade. O B20 e o G20 nos dão essa oportunidade de trabalharmos juntos por esses objetivos", disse Alban.

O presidente da CNI destacou a relevância do Plano Mais Produção, que contará com linhas de crédito no valor de R$ 300 bilhões. Os recursos serão destinados a projetos sob quatro temas transversais: inovação, produtividade, descarbonização e exportações, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Temos uma pujante indústria que serve de base para o agronegócio porque houve recurso, ambiente para que crescesse e desse certo. Temos uma convergência de fatores agora para o setor indústria como um todo", afirmou.

Para o presidente a FIEPA, Alex Carvalho, a participação do Brasil no G20 e a coordenação da CNI à frente do B20, sinalizam a relevância que o país vem ganhando na deliberação de temas importantes para o mundo e para o Brasil, principalmente neste momento em que o país se volta para a retomada da indústria. “Como representes do setor industrial paraense, precisamos participar das discussões e fazer proposições para que o nosso Estado e a Amazônia sejam beneficiados por esses avanços e possa participar da transição para uma neoindustrialização que tem o foco na bioeconomia, na transição energética, e em uma atividade industrial mais inclusiva, inovadora e sustentável”, avalia Carvalho.

Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin chamou atenção para a convergência entre os pilares que orientarão os trabalhos do B20 e os desafios mundiais. "O Brasil pode fazer toda a diferença nesse momento, de pós-pandemia, alta de inflação e guerra. Segurança alimentar, segurança energética, a agenda do clima são temas em que o Brasil é protagonista e para os quais podemos dar grandes contribuições para mundo", disse.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, analisou o impacto das medidas de política industrial adotadas pelas economias desenvolvidas, que detêm mais de 70% da produção industrial do planeta. Segundo ele, boa parte impacta o comércio multilateral, o que impõe ao Hemisfério Sul buscar a defesa de suas economias, sobretudo suas indústrias. "Nós estamos tomando medidas, e precisamos disso, de política econômica responsável fiscalmente, mas que defenda a indústria, o setor produtivo, que é o setor mais dinâmico e mais importante, além de atrair esse complexo industrial internacional", defendeu.

Assista aqui, ao lançamento do B20 Brasil

A importância do Brasil à frente do G20 e do B20

Desde 1º de dezembro, o Brasil ocupa as presidências rotativas dos grupos que reúnem governos e setor privado das maiores economias do mundo. No caso do B20 Brasil, cabe à CNI coordenar os trabalhos de debates entre as entidades empresariais - que devem reunir mais de 1 mil líderes empresariais - na construção de propostas dentro de sete forças-tarefa e do conselho de ação, que serão entregues na cúpula de chefes de Estado do G20, prevista para acontecer em novembro.

B20: quem são os líderes das forças-tarefas e do conselho de ação

Líder do B20 Brasil, Dan Ioschpe destacou que o grupo de engajamento do setor privado terá um papel fundamental de acelerar uma agenda de desenvolvimento socioeconômico em parceria com governos, tanto para o Brasil quanto para o resto do mundo. "Os desafios econômicos, geopolíticos, sociais, de saúde e segurança sanitária atuais demandam ações rápidas e globalmente coordenadas. Embora o G20 reúna países muito heterogêneos, essa diversidade representa grande oportunidade", afirmou.

Ricardo Alban, da CNI, chamou atenção para a sintonia entre a diretriz de trabalhos do B20 Brasil, sob o lema "Crescimento inclusivo para um futuro sustentável" com os objetivos da presidência do G20 pelo governo brasileiro. "É uma oportunidade ímpar para mostrarmos ao mundo o potencial das nossas empresas e do país. Pela sua relevância global, a atuação do G20 e do B20 é essencial para vencermos os desafios da mudança climática dos conflitos geopolíticos e das desigualdades sociais", reforçou.

O que é fato e o que é fake sobre a Nova Indústria Brasil, o programa de política industrial do país

 

Com informações da Agência de Notícias da Indústria (CNI)

Fotos: Paula Johas e Luciola Villela / FIRJAN



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