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FIEPA defende mais protagonismo para a Amazônia na COP 28

FIEPA defende mais protagonismo para a Amazônia na COP 28

FIEPA defende mais protagonismo para a Amazônia na COP 28

Nesta segunda-feira, 04/12, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), Alex Carvalho, participou de dois painéis durante a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 28), em Dubai (Emirados Árabes Unidos), no estande da Confederação Nacional da Indústria (CNI), no auditório do Pavilhão do Brasil.

No primeiro painel, que tratou sobre “O papel da bionergia na descarbonização”, Carvalho representou o presidente da CNI, Ricardo Alban. O debate girou em torno do uso da bioenergia como estratégia para mitigar as mudanças climáticas. Segundo um estudo da CNI, a descarbonização da indústria até 2050 vai custar cerca de R$ 40 bilhões. O dado consta do levantamento “Oportunidades e riscos da descarbonização da indústria brasileira – roteiro para uma estratégia nacional”, divulgado durante o painel.

Para o presidente da FIEPA, a descarbonização no setor industrial deve fazer parte de uma agenda de transformação que agregue desenvolvimento econômico e o respeito ao meio ambiente e às pessoas. “Para garantir a sustentabilidade dos negócios, a manutenção dos nossos recursos naturais e o bem-estar social, é fundamental que a indústria consiga migrar para processos produtivos mais tecnológicos e avançados que contribuam para uma maior eficiência energética e seja capaz de impulsionar o desenvolvimento socioeconômico do país”, afirmou Alex Carvalho.

Bioeconomia – “Desafios e oportunidades da bioeconomia brasileira” foi o tema do segundo encontro do qual o presidente da FIEPA participou como painelista em Dubai. Durante o debate, o presidente da FIEPA destacou o potencial e a vocação do Estado do Pará, e da Amazônia, para a bioeconomia, considerada uma das alternativas mais promissoras para o desenvolvimento sustentável no Brasil.

“A bioeconomia nos dá a perspectiva de reinventar um modelo de negócio já estabelecido dentro do nosso território, porém com o desafio de protagonizar um processo mais inclusivo, de fortalecimento e empoderamento dentro do nosso território. Acho que essa deve ser a nossa reflexão de uma transição justa. Nós precisamos entender as melhores práticas de utilização dos nossos recursos naturais, mas também precisamos fazer um exercício diário como amazônida, de que nós não podemos ficar eternamente alijados do desenvolvimento sustentável e das melhorias da qualidade de vida da nossa gente”, afirmou Alex Carvalho durante o evento, na COP 28.

Segundo Carvalho, apesar de possuir a bioeconomia em seu DNA, com grande potencial para contribuir com a transição para uma economia de baixo carbono, a Amazônia ainda não consegue se beneficiar das riquezas existentes na região. “Precisamos de investimentos em pesquisa, tecnologia e conhecimento para que consigamos aproveitar as oportunidades do nosso território porque estamos diante de um modelo econômico que pode transformar de vez essa realidade triste de uma sociedade pobre em um território extremamente rico. Essa é a nossa expectativa, de que esse novo modelo econômico, que está diante de nós será capaz de nos trazer um futuro melhor”, concluiu o presidente da FIEPA.

Carvalho permanecerá em Dubai até o dia 10 de dezembro, representando o setor industrial do Estado durante o evento e cumprindo uma agenda conjunta com a CNI, que nesta edição da COP está com a participação recorde de mais de 100 empresários, além de um estande próprio no pavilhão brasileiro, onde estão ocorrendo debates, painéis, eventos de relacionamento e apresentações de empresas convidadas.

A paraense Isabela Morbach também participou como mediadora do painel sobre bioeconomia. Morbach é vice-presidente do Instituto Bem da Amazônia e Cofundadora e Diretora da CCS Brasil, uma associação sem fins lucrativos criada para promover projetos de Captura e Armazenamento de CO2 no Brasil.

Ainda nesta segunda-feira, às 18 horas, Carvalho representou o presidente da CNI, Ricardo Alban, no Coquetel Atvos, empresa brasileira que compõe o estande da Confederação, uma das principais emissoras de Créditos de Descarbonização (CBIOs) do país.



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