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Reunião virtual tratou sobre a exploração de petróleo e gás no Pará e Maranhão

Reunião virtual tratou sobre a exploração de petróleo e gás no Pará e Maranhão

Reunião virtual tratou sobre a exploração de petróleo e gás no Pará e Maranhão

Em 2019, uma Resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) autorizou a Agência Nacional do Petróleo (ANP) a realizar a 17ª Rodada de Licitações para a oferta de 128 blocos nas Bacias Sedimentares Marítimas de Pará-Maranhão, Potiguar, Campos, Santos e Pelotas. Após análise de viabilidade ambiental feita pelo Ibama, as bacias do Pará-Maranhão foram retiradas do certame.

A corrida agora é para reverter a situação, para que os blocos voltem a ser ofertados na próxima licitação que deverá ocorrer em 2021 ou 2022. Para discutir o tema, a Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) participou nesta quarta-feira (11) de uma reunião virtual organizada pelo seu Centro Internacional de Negócios (CIN), com representantes da empresa TGS, que atua no fornecimento de dados para subsidiar investimentos na indústria de energia e é a responsável pelos estudos exploratórios do empreendimento na região. A reunião conduzida pelos vice-presidentes da FIEPA, Marcos Marcelino e José Maria Mendonça, também contou com a presença do superintendente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), César Miranda, e de outros técnicos do setor.

Durante a reunião virtual, João Correa, representante da TGS, explicou que o órgão ambiental sugeriu estudos mais aprofundados e emissão de novo parecer ambiental. “Estamos buscando caminhos para reverter essa situação, porque acreditamos que com responsabilidade é possível levar esse empreendimento em frente e seria leviano deixar que essa riqueza fique esquecida e perder a oportunidade de oferecer uma nova matriz energética para nosso país. Por isso, nossa intenção é estabelecer uma agenda positiva com a FIEPA, incluindo o Pará nessas discussões, para garantir também oportunidades de desenvolvimento para as empresas locais”, afirma Correa.

Para o vice-presidente da FIEPA, José Maria Mendonça, a discussão deve abranger além do Pará e do Maranhão, o Amapá, uma vez que a exclusão dos blocos causará impactos nos três estados. “Temos que estar juntos nessas conversas que também devem envolver os políticos, pesquisadores e geólogos aqui da nossa região, e também a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), para que possamos saber como conduzir essa situação. Por isso, estamos abertos para criar um grupo de trabalho para tratar sobre a exploração de petróleo e gás na nossa região”, garante Mendonça.



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