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Setor industrial promove encontro com BNDES e Petrobras em Belém

Setor industrial promove encontro com BNDES e Petrobras em Belém

Setor industrial promove encontro com BNDES e Petrobras em Belém

Investimentos para a realização da COP 30 em 2025 e as perspectivas da exploração de petróleo na Foz do Rio Amazonas, a chamada Margem Equatorial Brasileira, foram alguns dos temas abordados no encontro realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), nesta segunda-feira, 07/08, entre empresários e representantes do setor industrial do Estado, durante jantar no Hotel Princesa Louçã, em Belém. Entre os convidados estiveram a diretora do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Natália Dias; o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, os ministros da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; do Turismo, Celso Sabino; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; e das Minas e Energia, Alexandre Silveira. 

De acordo com o presidente do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Pará (Sistema FIEPA), José Conrado Santos, o setor produtivo deve se unir para aproveitar as oportunidades que os investimentos previstos podem trazer para o desenvolvimento de diversos setores econômicos do Estado. “Este é um momento ímpar que todos nós estamos vivendo, em que o Pará cresce em todas as regiões e posso afirmar que estamos preparados para este crescimento no qual o Brasil e o Pará apontam na mesma direção. Estamos vendo que a classe política e a indústria do Pará estão juntas para colaborar com esse trabalho e trazer desenvolvimento para o nosso Estado e para a Amazônia”, afirmou o presidente da FIEPA. 

De acordo com o titular da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Paulo Rocha, responsável pela articulação do encontro, o objetivo foi fortalecer as discussões sobre o desenvolvimento do Estado. “Queremos fazer essa interação entre o setor produtivo e os principais financiadores, então a presença aqui da Petrobras e do BNDES é fundamental para fazer essa interação capaz de que com a possível exploração da chamada margem equatorial que vai atrair com certeza grandes empreendimentos pra cá, queremos que as nossas lideranças produtivas de todos os setores, da indústria, turismo, comércio, estejam inteirados e articulados pra e pensa na Amazônia como um todo”, explicou Rocha. 

Para a diretora de Mercados de Capitais e Finanças Sustentáveis do órgão, Natália Dias, que na ocasião representou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o encontro foi uma oportunidade para ouvir as entidades empresariais do Pará e entender de que forma o BNDES poderá apoiar o Estado na trajetória rumo à COP 30. “O BNDES já tem uma longa histórico de atuação aqui na região, através do Fundo Amazônia, mas a gente quer fazer mais, por isso hoje a gente lançou em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) a Coalisão Verde de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia, baseada em três princípios fundamentais, ou seja, que precisamos de soluções individualizadas, precisamos acelerar e desenvolver mecanismos financeiros que sejam mais ágeis e dar viabilidade econômica para a população amazônica”, explicou a diretora.

Para o ministro das Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, o compromisso do governo é atuar para diminuir as desigualdades regionais. “Por isso estamos aqui, a pedido do presidente Lula, porque todos que estão aqui têm testemunhado os esforços do governo federal em restabelecer o Brasil e as relações com a comunidade internacional, reposicionando o país no mundo. Então, é importante confiar nas nossas instituições como o BNDES, a Sudam, a Petrobras, que atuam nesta direção de combate à pobreza e à fome e desenvolver o país”.  

Sobre a exploração de petróleo e gás na costa brasileira, o presidente da Petrobras Jean Paul Prates, afirmou que a Margem Equatorial é uma oportunidade para que a região Norte supere  desafios. “Nós temos um  profundo respeito por vocês e, por isso não entramos no embate com nossas instituições, com o Ibama, que é um órgão licenciador, porque entendemos que a licença socioambiental é uma forma de pedir licença à sociedade que vai ser impactada, e isso significa dialogar, compreender as necessidades, e o processo de licenciamento da Margem Equatorial traz essa oportunidade de discutir um projeto em uma área tão sensível, complexa e polêmica. Então, é um diálogo técnico, com exigências que são muito bem-vindas e vão construir uma nova forma de produzir petróleo”, afirmou Prates. 

 



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