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Impacto das tarifas americanas às exportações paraenses será moderado, indicam estudos da FIEPA

Um levantamento realizado pela Federação das Indústrias do Pará (FIEPA), por meio do Centro Internacional de Negócios (FIEPA CIN) e pelo Observatório da Indústria do Pará, estima que, apesar da nova tarifa adicional de até 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, oficializada na última quarta-feira (30), o impacto direto nas exportações paraenses será moderado. Isso porque o governo norte-americano concedeu quase 700 exceções à lista de itens sujeitos à sobretaxa, incluindo os principais produtos que o Pará comercializa com o mercado estadunidense.


Segundo as estimativas, entre os 10 produtos mais exportados pelo Pará aos Estados Unidos, sete serão totalmente isentos das tarifas adicionais de 40%. É o caso da alumina calcinada, responsável por 32,1% da pauta exportadora paraense com os EUA, e de itens como ferro fundido bruto (14,9%), alumínio não ligado (5,46%), outros silícios (4,75%), bulhão dourado [bullion doré] (3,21%) e ferro-níquel (3,05%). O segmento de sucos de frutas terá aplicação parcial, enquanto o hidróxido de alumínio, sebo bovino fundido e madeiras tropicais perfilada foram incluídos integralmente na taxação.

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Considerando apenas os produtos efetivamente afetados, a estimativa é que o impacto sobre o volume exportado do Pará aos EUA seja de 20,1%, o que corresponde a uma retração de 1,1% nas exportações totais do Estado.


O estudo desenvolvido pela FIEPA mostra que em um cenário com isenções, a queda nas exportações totais paraenses deve ser de 1,16%, resultando em uma retração de R$ 403 milhões no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Com isso, a projeção de crescimento do PIB para 2025 cairia de 3,5% para 3,38%, o que representa uma redução de 3,31% sobre a expectativa inicial.


Já em um cenário mais severo, com a taxação total de todos os produtos exportados para os EUA, a queda nas exportações chegaria a -2,81%, com impacto estimado de US$ 306 milhões. Essa retração provocaria uma perda de R$ 973 milhões no PIB estadual e uma redução de 8% na projeção de crescimento econômico para 2025, que passaria de 3,5% para 3,22%.


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Alex Carvalho, presidente da FIEPA, reforça que, embora os efeitos imediatos sobre o comércio exterior e o PIB estadual estejam parcialmente mitigados pelas isenções, o movimento do governo americano é um alerta para os riscos associados à cadeia produtiva do Estado.


“Apesar das estimativas indicarem um impacto expressivo com a lista de isenções, a indústria paraense permanece em alerta. A preocupação vai além das questões econômicas, há uma atenção especial aos impactos sociais. Precisamos compreender melhor, mesmo dentro desses 20% de itens que não foram isentos, como isso vai se refletir na geração de empregos e no número de empresas afetadas. Algumas dessas empresas têm quase 100% de suas exportações concentradas justamente nos produtos que continuam sendo tarifados”, destacou o presidente.

 

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