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Jornada COP+ é apresentada em workshop para jornalistas na CNI

Atualizado: 16 de out.


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Mostrar o compromisso do setor produtivo com o desenvolvimento sustentável, incentivar as boas práticas e garantir a participação ativa nas negociações da Conferência das Partes sobre Mudanças no Clima, a COP30, em novembro, em Belém. Estes são objetivos tanto da Jornada COP+, liderada pela Federação das Indústrias do Pará (FIEPA), como da Sustainable Business COP, a SBCOP, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que foram apresentados, nesta terça-feira, 12, a jornalistas das editorias de meio ambiente, economia e política durante o Workshop “A indústria brasileira e a COP30: rumo à descarbonização”, na sede da CNI, em Brasília.


“A Jornada COP+, ela não foi idealizada, nem planejada, apenas para atender a um evento. É uma grande caixa de ressonância para poder exercitar mais modelos de desenvolvimento econômico que possam transformar a realidade atual da Amazônia. Para um pouco além da COP30, há um compromisso de quatro programas que nós entendemos que, até a COP31, teremos capacidade de ter com bastante robustez”, declarou Alex Carvalho, presidente da FIEPA e da Jornada COP+, sobre os programas de economia circular, sociobioeconomia, descarbonização e combate ao desmatamento ilegal e queimadas. Os quatro eixos já estão sendo trabalhados por especialistas e têm entregas previstas até 2030.


Durante o workshop, os jornalistas puderam também conhecer melhor sobre a evolução das participações do setor produtivo nas COPs. Para o Chair da SB COP, Ricardo Mussa, a COP30, com sede na Amazônia, e organização de um movimento empresarial robusto, deve ser um divisor de águas. “A SB COP não pertence ao Brasil, mas nasce no Brasil. Hoje temos mais de 60 países representados. São 31 milhões de empresas representadas na SB COP hoje. Nunca houve uma representação tão relevante do setor produtivo nas COPS como temos agora. Cerca de 84% das emissões do mundo são do setor privado. Ou seja, a solução tem que vir do setor privado”, reconhece Mussa.


A SB COP reúne empresas e instituições nacionais e internacionais em oito grupos de trabalho temáticos, como bioeconomia, economia circular, transição energética e cidades sustentáveis, com o objetivo de apresentar soluções concretas e viáveis para acelerar o cumprimento das metas do Acordo de Paris.


CNI apresenta objetivos principais para a COP30

Adaptação à mudança do clima, balanço global, financiamento climático e transição justa são os quatro pilares que a CNI apresenta como base para as discussões durante a Conferência Mundial sobre Mudança no Clima no Pará. A especialista em Políticas e Indústria da CNI, Rafaela Aloise, apresentou aos jornalistas uma retrospectiva das negociações e avanços das COPs anteriores, e destacou pontos considerados importantes para a COP na capital paraense. Em relação ao financiamento climático, ela destacou a expectativa de elevar a meta e definir quem serão os provedores. “É importante a gente entender como se dará essa participação do setor privado na mobilização de recursos financeiros, alcançando essa meta de U$ 1,3 trilhão”, completa a especialista.


A CNI vai divulgar um estudo sobre o assunto nas próximas semanas, mas Aloise destacou questões importantes a serem definidas no próximo encontro global, como financiamento para projetos em países que tenham esquemas de precificação de carbono, e definição de regras de reporting (apresentação de forma estruturada) para todos os atores do ecossistema de financiamento climático.


Cases de Sucesso - Tanto a Jornada COP+ quanto a CNI vão destacar cases de sucesso da indústria antes, durante e após a COP30. A SB COP já está recebendo material da indústria e a FIEPA vai lançar o edital de chamamento na próxima.


Para o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz, a união do setor produtivo pela transição justa e o desenvolvimento sustentável é fundamental para mostrar o protagonismo do Brasil. “Mais de 90% da energia que consumimos é limpa, isso nos faz ser uma potência verde. E por meio dos cases mostramos que as empresas já vem fazendo esse esforço para criar uma nova forma de produção. A SB COP vem para dar força a essa agenda que as empresas já vêm se ocupando. A gente tem que aprender a se desenvolver, crescer. Que possamos nos reafirmar com a produção limpa e verde”, declara Muniz.


“A gente tem muito orgulho de poder participar, não só de forma sinérgica, convergente e complementar com a CNI, da importância do papel de transformação que a indústria sustentável tem a cumprir para livrar a Amazônia de uma dependência ainda muito, muito difícil. Nós temos ainda muita dependência de programas de assistência social. Precisamos libertar 70% de uma população que ainda vive abaixo da linha da pobreza. E essa libertação, no nosso entendimento, vem através de uma indústria legal, uma indústria responsável e de uma indústria sustentável”, finaliza Alex Carvalho.



Texto de Nara Bandeira.

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