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Negócios sustentáveis avançam rumo à internacionalização no EcoAmazon COP30

Foto: GECOM FIEPA
Foto: GECOM FIEPA

Na primeira vez que levou o chocolate que produz na Região Metropolitana de Belém para fora do Brasil, Samuel Cruz, diretor da Da Cruz Chocolates, conseguiu vender todos os produtos pelo triplo do valor comercializado no país. A oportunidade foi no Salon du Chocolat, na França, e desde então, a vontade de expandir os negócios para o mercado internacional só aumentou. "O nosso chocolate é vendido majoritariamente dentro do estado do Pará, o que é uma coisa muito boa. O paraense ajudou a gente a crescer bastante. Mas o sonho do bom produtor é poder internacionalizar o seu produto, ir para fora e conseguir vender nosso chocolate tanto na Europa quanto na América”, conta.


Nesta semana, uma nova porta foi aberta. A empresa dele foi uma das mais de 80 empresas brasileiras que tiveram a oportunidade de sentar à mesa com compradores internacionais, com o objetivo de fechar negócios para comercializar os produtos fora do Brasil. A oportunidade foi durante o EcoAmazon COP 30, promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN) e da Rede CIN.  “Essas reuniões na FIEPA sempre são de grande ajuda para conseguirmos encontrar investidores internacionais que ajudem a gente a realizar esse sonho. Até porque o comprador internacional compra com valor diferente do mercado local”, destaca Samuel.


O evento foi realizado em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e teve o apoio da Jornada COP+, Senai Pará e Senai CETIQT. A iniciativa faz parte das ações estratégicas pré-COP 30. “O cenário hoje nos força a diversificar os mercados e cada vez mais a gente introduz a nossa sociobioeconomia para outros países, trazendo benefícios para toda essa cadeia, o que é importante para fortalecer as nossas indústrias e mostrar que o mercado da floresta é viável  e que o desenvolvimento sustentável existe de maneira ativa, não somente em protocolos, mas nas ações”, destacou Cassandra Lobato, gerente executiva do Centro Internacional de Negócios da FIEPA.


Ao todo, participaram 85 empresas dos segmentos de alimentos e bebidas, moda sustentável e biocosméticos de 16 estados brasileiros. Todas as participantes têm em comum o DNA da sustentabilidade, com a utilização de insumos da floresta e processos produtivos que preservam a floresta em pé. “Nossa indústria tem muito a contribuir com o novo modelo de desenvolvimento socioeconômico. Entendemos que esse é o momento de efetivar e transformar a realidade para um futuro promissor. O evento é uma oportunidade que reconecta a Amazônia com um potencial de crescimento e agregação de renda e receita para a nossa gente”, afirmou Alex Carvalho, presidente da FIEPA e da Jornada COP+.


Entre os participantes, empresas que já estão no mercado internacional, mas que querem expandir para outros países, e outras que já começaram com a proposta de levar os produtos da Amazônia para o exterior. É o caso da Chêro Cosmetics, empresa de biocosméticos que estreou nas rodadas internacionais. “Nós temos dois meses e já estamos aqui na rodada, porque sempre foi o objetivo exportar. Tanto que a empresa tem esse nome: 'chêro', palavra característica do nosso jeito de falar na Amazônia, mas também ‘cosmetics’, em inglês, porque a gente quer mostrar os nossos produtos para o mundo. E aqui foi uma experiência única, foi minha primeira vez numa rodada de negócios internacionais, falando em várias línguas e com várias pessoas diferentes”, conta  Thays Sintra, influenciadora digital e empresária.


A figurinista Evelyn Palmeira foi uma das compradoras do evento, ela estava representando a empresa belga Timeless by P.  e veio ao Pará interessada em produtos de lifestyle. “A gente está buscando sustentabilidade, um modo de vida realmente diferente do que a gente está vivendo. Se as empresas não adotarem o conceito de sustentabilidade, as coisas vão acabar”, ressalta. Saiu do EcoAmazon satisfeita com tudo que conheceu. “Encontrei várias possibilidades, fiz várias parcerias e iniciei negócios. Estou levando bastante coisa, cosméticos, acessórios, joias, óleos essenciais e até açaí em pó”, contou.


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