Presidente da FIEPA participa de Fórum de Segurança e Defesa do Exército
- Maria Luiza Martins
- há 2 dias
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Uma reunião de especialistas e instituições para traçar o futuro da Amazônia Oriental pós-COP30 foi promovida pelo Comando Militar do Norte (CMN), nesta terça-feira (9), em Belém. Foi o segundo encontro do Fórum Permanente de Segurança e Defesa, com objetivo de fortalecer o diálogo entre instituições militares, academia e sociedade civil.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), Alex Carvalho, falou sobre o papel do novo marco regulatório do licenciamento ambiental no desenvolvimento sustentável da Amazônia. “Desburocratizar não é afrouxar, e sim melhorar a eficiência para proteger melhor o território. A modernização não reduz as exigências legais, nem flexibiliza a proteção ambiental”, enfatizou o presidente. Carvalho também apresentou os programas da Jornada COP+, movimento liderado pela FIEPA: apoio do combate ao desmatamento e às queimadas ilegais, bioeconomia e economia circular.
Para o General de Exército José Ricardo Vendrin Nunes, Comandante Militar do Norte, o Fórum foi criado para ampliar a cooperação entre órgãos públicos e privados, e tem como objetivo consolidar estratégias voltadas à defesa, proteção e desenvolvimento sustentável da região, fortalecendo a presença do Estado, a soberania nacional e a preservação dos recursos naturais e das populações amazônicas.
O evento reuniu também representantes da Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade do Estado do Pará (UEPA), Universidade da Amazônia (Unama) e Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa). Foram dez painéis apresentados. Entre os temas abordados estiveram a redução de emissões de gases do efeito estufa; povos indígenas e comunidades tradicionais, com destaque para sua participação ativa na proteção dos biomas; crime transnacional e financiamento climático; e justiça climática.
O segundo bloco de apresentações seguiu com representantes do Instituto Evandro Chagas (IEC), do presidente da FIEPA, Alex Carvalho, e também da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), e do próprio CMN.














