Dados do segundo trimestre do setor imobiliário de Belém mostra aquecimento
A apresentação da 21ª edição do Censo Imobiliário de Belém e Ananindeua, ocorreu na noite desta segunda-feira, 11. Os resultados mostram um cenário de aquecimento tímido e com a expectativa de melhora do cenário para o terceiro trimestre. Os dados foram divulgados em evento para empresas associadas, parceiros, representantes de instituições financeiras e a imprensa.
Em relação às unidades lançadas no segundo trimestre deste ano, houve uma elevação de 816%, isso significa que no segundo trimestre de 2023 as vendas eram de 168 e avançaram para 1539 unidades, neste último levantamento. No entanto, o número de estoque é de 3.025. O Gestor Norte Nordeste da Brain Inteligência Estratégica, Claubert Barreto, esteve à frente desta apresentação e relatou que o Censo Imobiliário é de extrema importância para o mercado. “O Censo é fundamental, é a bússola do mercado imobiliário das cidades. Com ele, é possível determinar através da inteligência de análise o melhor caminho a seguir”, disse.
Os dados apresentados no Censo Imobiliário são importantes também para a sociedade em geral. “O morador vai comprometer 30% da sua renda por 30 anos. Quem planeja investir em um imóvel, precisa compreender qual o melhor cenário para investir, e o censo está aí para fornecer estas informações. No momento, o cenário está em equilíbrio e com grandes expectativas” disse o Gestor da Brain Inteligência Estratégica. O encontro debateu as ofertas de estoque de incorporadoras, dados sobre lançamentos e vendas, avaliação de mercado residencial e programa de habitação. Importante ressaltar que, esta análise é feita a cada trimestre e, isso mostra a preocupação do setor da indústria da construção em divulgar estes dados para o público de interesse. Para o Presidente do Sinduscon-PA, Fabrízio Gonçalves, o Censo é o momento de abrir diálogos sobre a prospecção do cenário imobiliário de Belém e Ananindeua. “Realizar o Censo Imobiliário, no retorno à modalidade 100% presencial é de extrema importância para o setor. Quero enfatizar que é através destes dados divulgados pela Brain que poderemos mensurar planos futuros, mapear novas parcerias e nos preparar para compra, vendas e investimentos. O Sinduscon-PA já realiza o Censo há 5 anos e nosso plano é continuar sempre trazendo dados pertinentes ", relatou.
A programação conta com a Correalização da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), e apoio da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Estado do Pará (Ademi-PA). “São dados que estratificam o nosso mercado, qualificam a tomada de decisão, dão maior maturidade e entendimento dos gargalos e dos potenciais, e a FIEPA, através do SESI e do SENAI, se coloca totalmente à disposição do Sinduscon-PA para levar adiante esse trabalho absolutamente importante, que certamente contribui para que a indústria da construção civil seja cada vez mais pujante e relevante na economia paraense”, comentou o presidente do Sistema FIEPA, Alex Carvalho.