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Em reunião em São Paulo, presidente da FIEPA fala que o Pará está preparado para atender a atividade petrolífera

Em reunião em São Paulo, presidente da FIEPA fala que o Pará está preparado para atender a atividade petrolífera

Em reunião em São Paulo, presidente da FIEPA fala que o Pará está preparado para atender a atividade petrolífera

O presidente do Sistema FIEPA, José Conrado Santos, afirmou, durante a reunião do Conselho Temático de Meio Ambiente, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que o Pará está preparado para receber a atividade petrolífera na Margem Equatorial e vê nisso uma grande oportunidade para o desenvolvimento regional. A reunião ocorreu nesta quarta-feira (16), em São Paulo, com a participação de membros do Conselho, formado por representantes das Federações das Indústrias de vários estados, e com a participação de representantes da Petrobras.

“A expectativa do pessoal do setor produtivo para que essa atividade possa acontecer é grande, tem fornecedores no Pará e Amapá prontos para atender a Petrobras. A Amazônia vive um momento espetacular e não podemos deixar passar essa oportunidade”, avaliou o presidente, lembrando que já houve outros investimentos há alguns anos que acabaram se perdendo pela falta de concretização do projeto. “A Universidade Federal do Pará implantou um campo avançado em Salinas e formou engenheiros especialistas em petróleo e gás. Esses meninos ficaram desempregados e, se o projeto permanecer sem definição, vamos continuar perdendo essa inteligência que foi formada nos últimos anos”, destacou.

Localizada próximo à Linha do Equador, a Margem Equatorial é considerada a mais nova fronteira para exploração de óleo e gás natural em águas profundas e ultraprofundas no Brasil. Dos R$ 6 bilhões de investimentos previstos pela Petrobras no Brasil, US$ 3 bilhões serão para a exploração de 16 poços na Margem Equatorial, que vai do Amapá até o Rio Grande do Norte.

Apesar da estatal petrolífera ter atendido rigorosamente todos os requisitos do processo de licenciamento e ter mobilizado recursos no Pará e Amapá para a realização da Avaliação Pré Operacional (simulado para testar os planos de resposta à emergência), a licença foi indeferida pelo IBAMA. Desde então, o setor produtivo no Pará tem feito vários debates pedindo a reconsideração da decisão, pelo fato da empresa ter cumprido os requisitos e pelas oportunidades geradas pela exploração, tais como atração de novos negócios, movimentação da economia em diversos setores, geração de emprego e renda, aumento da arrecadação de tributos e royalties, entre outros, o que contribuirá para o desenvolvimento local.



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