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Pará fecha semestre em terceiro lugar em saldo no ranking Brasil

Pará fecha semestre em terceiro lugar em saldo no ranking Brasil

Pará fecha semestre em terceiro lugar em saldo no ranking Brasil

 

 

De janeiro a junho, o Pará exportou o acumulado de US$ 10.262.197.713 bilhões, ficando em sexto lugar no ranking nacional por valor exportado. Com um saldo de US$ 9.140.628.637 bilhões, fechou o semestre com uma variação negativa de -4,44%, em comparação com o mesmo período do ano passado, permanecendo como o terceiro maior exportador por saldo, atrás dos estados do Mato Grosso e Minas Gerais e à frente de Rio de Janeiro e Goiás. Os dados são do Ministério da Economia, analisados e divulgados pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Pará (CIN/FIEPA).

Com um volume exportado de US$ 8.472.666.719 bilhões, correspondente a 83% de tudo o que é exportado pelo Estado, a mineração foi uma das atividades que apresentou baixa em alguns produtos que compõem a balança comercial paraense. Entes eles estão o minério de ferro bruto, que exportou US$ 5.525.466.918 bilhões e fechou o semestre com uma queda de -12,19%; a alumina calcinada que exportou -8,87%; e o minério de estanho, que teve queda de 62,77%, em comparação com o mesmo período de 2022. Outros minerais como o cobre e o alumínio não ligado apresentaram alta de 53,43% e de 43,39%, respectivamente, tendo como principais destinos a Alemanha e o Japão.

Acesso aqui os resultados da Balança Comercial do Pará no primeiro semestre - Janeiro a Junho/2023

Outros produtos - Entre os produtos não-minerários que contribuíram para a redução nas exportações do Estado, estão a madeira (-39,76%); o dendê, que teve uma queda de -51,47%; as carnes de bovinos, que tiveram redução de -38,72%; o cacau e derivados (-57,86%); camarões (-67,47%); pimenta-preta “piper” (-42,66%); óleos combustíveis (-11,76%), e óleos vegetais (-54,33%).

Segundo Cassandra Lobato, coordenadora do CIN/FIEPA, a queda do dólar é um dos motivos para a redução nas exportações do Estado. “O comércio exterior oscila de acordo com a taxa de câmbio, que é a moeda estrangeira com a qual os países negociam entre si. Com isso, no momento em que se registra uma queda no dólar, como a que vem ocorrendo nos últimos meses, o nosso mercado que é um grande exportador de commodities (produtos não-industrializados ou como pequeno grau de industrialização), como a mineração por exemplo, acaba sendo diretamente impactado porque isso compromete o preço dos nossos produtos na hora da venda no mercado internacional”, explica Lobato.

Em alta no período estiveram os peixes, com aumento de 12,87% nas exportações; a soja, que subiu 10,58% no semestre; o arroz (24,10%); e os sucos de frutas que aumentaram em 26,63% sua presença no mercado internacional. “É sempre importante destacar o crescimento nas exportações dos sucos de frutas, porque representam uma mudança positiva na nossa balança comercial, não apenas pelo aumento no volume das vendas, mas porque significa mais um passo rumo à diversificação da nossa pauta de exportações e à verticalização da produção no nosso Estado. Afinal, produtos industrializados têm um maior valor agregado, abrem a possibilidade para acessarmos novos mercados e geram emprego e renda, principalmente para as pequenas e médias indústrias”, avalia a coordenadora do CIN/FIEPA.

Entre as cidades que mais exportaram no Brasil, Canaã dos Carajás aparece na quarta posição, com um volume de US$2.978.362.750, atrás das cidades do Rio de Janeiro, Duque de Caxias e Paranaguá. No ranking Pará, além de Canaã dos Carajás, também se destacaram nas exportações as cidades de Parauapebas (US$ 2.653.783.890), Barcarena (US$ 1.429.440.049) e Marabá (US$ 930.829.542).

Blocos econômicos - Mais de 60% das exportações do Pará tiveram como destino a Ásia, bloco econômico que mais comprou do Estado nos últimos seis meses. Entretanto, apesar dos US$ 6.197.884.499 exportados, no comparativo com 2022, houve uma redução de -8,20% nas exportações para o continente, que tem a China como principal importador dos produtos paraenses. Também estão, entre os maiores compradores do Estado, a União Europeia (US$ 2.072.251.616), com destaque para os Países Baixos/Holanda, e a América do Norte (Exportação 2023: US$ 796.314.583), mais especificamente os Estados Unidos.

“A expectativa é de que no segundo semestre o Pará consiga superar esses resultados, alcançando compradores internacionais interessados em produtos regionais como o açaí e demais sucos de frutas, por exemplo. Além disso, temos percebido o interesse de novos mercados em nossos produtos da Amazônia. É o caso do mercado árabe, por exemplo, que tem se aproximado em busca de novos produtos da região, de novos fornecedores e indústrias, com os quais possam negociar e firmar parcerias comerciais”, concluir Cassandra Lobato.

 

 

 

 



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