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Aliado no combate ao desmatamento, manejo florestal é destaque em workshop


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Prática de gestão sustentável dos recursos da floresta, o manejo florestal foi apontado como caminho para a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento do setor florestal em workshop realizado nesta sexta-feira, 6, na FIEPA. O evento organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) e Associação das Indústrias Exportadoras de Madeiras do Estado do Pará (AIMEX) reuniu especialistas, empresários, lideranças sindicais, pesquisadores e representantes de instituições públicas e privadas. A discussão está alinhada aos propósitos da Jornada COP+, a partir do Programa de Governança Amazônica pelo Combate ao Desmatamento e às Queimadas Ilegais.


O presidente da FIEPA e da Jornada, Alex Carvalho, destacou que a atividade é capaz de reunir a proteção da floresta e o desenvolvimento socioeconômico. “O manejo florestal tem mostrado através de dados que é possível equilibrar atividade econômica e conservação ambiental, além de oportunizar que outras atividades possam também se inserir no modelo atual. Queremos proporcionar que o Pará seja exportador de madeira de qualidade, de manejo sustentável, verticalizada, com agregação de valor aqui dentro. Nós queremos defender com vigor a floresta em pé, mas não podemos e não deixaremos de defender que o povo paraense fique em pé de igualdade com esta defesa”, ressaltou.


Em painel sobre o assunto, representantes do IBAMA, OAB, Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (SEMAS), IMAFLORA, pesquisadores e empresários debateram soluções e caminhos para o manejo florestal. Foram discutidos assuntos como a possível revisão contratual das concessões, a necessidade de estudos de viabilidade econômica para alteração de parâmetros, aspectos legais e como a ciência pode auxiliar na prática.


A pesquisadora da Universidade Federal Rural da Amazônia, Gracialda Ferreira, enfatizou a necessidade de diálogo entre ciência e empresas da área. Para a professora, os inventários florestais madeireiros feitos pelas empresas do setor são uma fonte de dados consistentes que, se ganharem rigor científico, podem trazer maior segurança ao setor e auxiliar na conservação. "O manejo florestal é a única tecnologia capaz de manter a floresta produtiva, gerando renda e movimentando a economia de forma sustentável. Temos a maior biodiversidade do mundo e nesta sala temos o problema e a solução, precisamos aproveitar isso”, enfatizou.

Gracialda Ferreira, pesquisadora da UFRA
Gracialda Ferreira, pesquisadora da UFRA

Segundo o coordenador técnico da Jornada COP+, Deryck Martins, o manejo florestal é a bandeira comum do setor florestal, governo e órgãos de proteção. “É uma das melhores formas de manutenção da floresta em pé, da floresta viva, pois ele garante a produção de madeira e não madeireira e também garante a manutenção dos serviços ecossistêmicos dessa floresta. Um dos benefícios é a criação de uma barreira ao avanço do desmatamento ilegal. Então, onde tem projetos de manejo florestal sustentável, não há o avanço do desmatamento, como há em áreas não destinadas”, explicou.

Deryck Martins é coordenador técnico da Jornada COP+
Deryck Martins é coordenador técnico da Jornada COP+

Manejo como aliado no combate ao desmatamento

A prática também tem sido importante no combate à devastação florestal, mote do Programa de Governança Amazônica pelo Combate ao Desmatamento e às Queimadas Ilegais, que pretende firmar compromisso de tolerância zero e fortalecer boas práticas de combate a estas ilegalidades no estado.


O programa terá grupo de influência sobre os assuntos abordados, estudo sobre o custo econômico do desmatamento no Pará, observatório florestal com produção e sistematização de dados e espaço para a visibilidade de cases, e boas práticas das indústrias e agroindústrias que aderirem ao termo de compromisso. Com isto, a proposta é estabelecer um ambiente positivo e de boas práticas que aliem produção do setor privado e conservação do bioma amazônico, ambiente empresarial forte e legal para atração de investimentos públicos e privados no estado.


O presidente do Conselho Temático de Assuntos Legislativos da FIEPA e líder do Programa, Francisco Victer, explica que a iniciativa é uma resposta do setor produtivo a estas ilegalidades. “O desmatamento e as queimadas são um grave problema para o setor econômico e este setor quer se manifestar contrário ao que acontece e trabalhar no combate deste problema. Reconhecemos que o desmatamento e as queimadas contribuem com a emissão de gases de efeito estufa que provoca aquecimento global e mudanças climáticas. Por isso, a tecnologia e a boa gestão da atividade já conduz para a direção de evitar essas ilegalidades e para estabilizar a atividade produtiva com boas práticas, bons resultados e boa governança”, enfatizou.

Francisco Victer é líder do programa de combate ao desmatamento
Francisco Victer é líder do programa de combate ao desmatamento

Visita a projeto de manejo

Neste mês de junho, uma comitiva liderada pela FIEPA reunirá representantes do governo do Pará, parlamento e empresários em visita a projeto de manejo florestal sustentável na Floresta Nacional de Caxiuanã, nordeste do Pará. “Será importante para desmistificar a forma como é visto o uso da floresta, porque ao final você consegue observar que a floresta continua lá, viva e cumprindo o grande objetivo de manutenção da biodiversidade e de proteção dos recursos hídricos”, destacou Deryck Martins.

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