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FIEPA reúne governo e empresários para anunciar crédito às indústrias e discutir tarifas dos EUA


A Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) reuniu, nesta quarta-feira (23), diretores, representantes do setor produtivo, empresarial e autoridades públicas paraenses para o anúncio de iniciativas voltadas à ampliação do acesso ao crédito e os possíveis impactos à economia paraense com as taxações impostas pelos Estados Unidos às exportações brasileiras. A reunião foi presidida pelo presidente do Sistema FIEPA, Alex Carvalho, e contou com a participação do governador do Estado, Helder Barbalho, e do presidente da FIERO e diretor do Instituto Amazônia +21, Marcelo Thomé.


No encontro, também foi apresentado o termo de cooperação do projeto Soluções em Crédito, firmado entre a FIEPA, por meio do Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC), e a Sampa Capital Brasil Associados, com o objetivo de facilitar o acesso aos recursos financeiros às empresas industriais filiadas aos sindicatos da federação.


Na sequência, a FIEPA e o Instituto Amazônia +21 assinaram o Contrato de Prestação de Serviços e de Agenciamento de Negócios Sustentáveis da Facility de Investimentos, iniciativa que busca destravar o fluxo de recursos para projetos estruturantes ligados à economia verde no Pará e na Amazônia.

O diretor do Instituto Amazônia +21, Marcelo Thomé, pontuou que o contrato assinado com a FIEPA marca o início de uma nova agenda de apoio à bioeconomia paraense e destacou a necessidade de transformar o potencial da região em valor concreto para a população. 


“Hoje, temos a oportunidade de assinar o primeiro instrumento de aporte a um veículo específico não regulado, chamado New Par. O esforço da FIEPA inicia uma agenda de apoio à bioeconomia no Pará. Precisamos avançar para além da afirmação de que a floresta em pé vale mais, gerando valor efetivo a partir dessa riqueza. Isso exige processos industriais sustentáveis, mas também o reconhecimento de que a Amazônia abriga 30 milhões de brasileiros que precisam de oportunidade”, afirmou Thomé.



Impacto das medidas tarifárias dos EUA

Durante a reunião, foi apresentado ainda um levantamento técnico desenvolvido pelo Centro Internacional de Negócios da FIEPA (FIEPA CIN) e pelo Observatório da Indústria do Pará sobre os impactos que as medidas tarifárias recentemente anunciadas pelos Estados Unidos podem trazer para o Estado. O documento aponta que o Pará é o 8º maior exportador brasileiro para os EUA, com saldo superavitário de aproximadamente US$ 103 milhões na balança comercial. Em 2025, os EUA já ocupam a posição de 2º maior comprador de bens do Pará.


Entretanto, em caso de medidas de reciprocidade por parte do Brasil, estima-se queda de 2,81% nas exportações, o que corresponde a uma perda de cerca de R$ 306 milhões, com redução de 0,28% no PIB estadual (R$ -973 milhões) e uma redução estimada de 5.088 postos de trabalho no Estado.


O presidente do Sistema FIEPA, Alex Carvalho destacou a importância de articulações conjuntas para fortalecer a economia estadual. “Existe um impacto sendo distribuído em cadeias produtivas. Essas projeções só reforçam a necessidade de um olhar muito atento, através de um movimento articulado entre os setores público e privado, multissetoriais, com uma capacidade de fortalecer a atividade produtiva, seja com proteção, mas com uma agenda estratégica pensando a curto e médio prazo”, afirmou.


Governador defende estratégias articuladas

O governador Helder Barbalho reforçou que é necessário agir com equilíbrio frente à Lei da Reciprocidade, aprovada pelo Congresso Nacional. “Precisamos ter muita serenidade para lidar com a lógica da reciprocidade, para que não acabemos aumentando ainda mais os impactos que, em tese, hoje podem incidir sobre dois ou três segmentos. Porque, no momento em que a reciprocidade se estabelece, isso pode alavancar uma ampliação muito maior, com repercussões significativas, já que poderá atingir atividades econômicas muito mais frágeis, inclusive, gerando consequências sociais ainda mais severas”, declarou o governador.


Helder propôs a criação de um grupo de trabalho formado pelas atividades produtivas impactadas, além de entidades como FIEPA, Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA), Associação Comercial do Pará (ACP), Sebrae, para a elaboração de estratégias e diálogo conjunto com o Governo Federal.


“Que possamos reportar nacionalmente, através do Governo do Pará e das entidades nacionais que têm interlocução direta com a Presidência da República, qual é a opinião e a posição do Estado do Pará para subsidiar essas discussões junto ao presidente da República”.

O governador informou ainda que o Fórum de Governadores articula uma agenda com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, para apresentar preocupações e posicionamentos dos estados em relação ao tema.


IMAGENS: COMUNICAÇÃO FIEPA FLICKR



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