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Grupo de trabalho é lançado durante Seminário de Economia Circular da Jornada COP+

Cases de sucesso também foram apresentados durante o evento 


Foto: Arthur Corrêa / GECOM FIEPA
Foto: Arthur Corrêa / GECOM FIEPA

Lançada como uma homenagem ao Círio de Nazaré, maior festa religiosa da Amazônia, a nova camisa da Tuna Luso Brasileira, clube paraense de futebol, chama a atenção não só pela beleza. A camisa comemorativa é auto sustentável, feita de garrafa pet, por meio de uma produção que retira cinco garrafas de plástico do meio ambiente a cada peça confeccionada. O trabalho foi realizado por uma empresa localizada em Bragança, nordeste do Pará, e foi um dos exemplos de economia circular na indústria do estado apresentados no seminário “Economia Circular e Indústria: Construindo um futuro sustentável”, realizado nesta quinta-feira, 18, na FIEPA, em Belém. 


“Nossa empresa hoje é responsável por tirar aproximadamente 320 mil garrafas pets, por ano, da natureza. A gente quis dar o primeiro passo e mostrar para o mundo a responsabilidade que cada indústria tem para poder melhorar o meio ambiente. Então, a gente está fazendo a nossa parte, eu acho que outras pessoas podem fazer e se atentar sobre isso, de que é possível transformar o lixo e fazer uma verdadeira obra de arte”, pontuou Sinaldo Luis, CEO da Fila Golkiper. 


Promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), com o selo da Jornada COP+, em parceria com o Instituto Rever, o evento reuniu especialistas, autoridades, empresários  e a sociedade civil na discussão de estratégias para a aplicação da economia circular na Amazônia. Além de apresentar iniciativas circulares de grandes e  pequenas empresas da região, a programação contou com painéis temáticos sobre o panorama dos resíduos no Pará, os caminhos para a indústria fechar o ciclo, regeneração e  criação de um novo futuro para a Amazônia baseado na circularidade. 


Na ocasião, representantes do setor produtivo, do governo e de instituições da sociedade civil assinaram a declaração de instalação de Grupo de Trabalho Preparatório Multissetorial para a Agenda de Economia Circular do Pará. Além da construção de uma agenda que consolide o Pará como referência nacional em práticas de economia circular, o grupo mapeará iniciativas e práticas circulares já existentes na região, promoverá capacitação e engajamento de setores estratégicos e orientará propostas de inovação, de políticas públicas e mecanismos de financiamento, alinhados ao Programa de Economia Circular da FIEPA.


Foto: Arthur Corrêa / GECOM FIEPA
Foto: Arthur Corrêa / GECOM FIEPA

A Federação também assinou protocolo de intenções com a Ingram Micro Brasil, distribuidora mundial de tecnologia, com o objetivo de desenvolver iniciativas voltadas à gestão responsável e sustentável de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos dentro do Sistema FIEPA. O presidente da FIEPA e da Jornada COP+, Alex Carvalho, destacou a importância da união entre indústria, sociedade e poder público para transformar ideias em ações concretas. “Está na hora de ação. Essa casa entende que a economia circular  é necessária, é necessário transformar resíduos em bons negócios”.

 

A economia circular é um dos eixos da Jornada COP+ e o seminário é um resultado do trabalho do Comitê de Economia Circular do movimento. Entre os legados deixados pela Jornada, está a  criação do Programa de Economia Circular da FIEPA, que será permanente. “Com essa capacidade de diálogo e de avanço, não tenho dúvida que o Pará do amanhã, a Amazônia do amanhã será melhor do que a gente vive hoje. E isso depende de nós e do que estamos fazendo hoje”, afirmou Alex Carvalho.


O secretário adjunto da Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Pará, Rodolpho Zahluth Bastos, destacou que o trabalho integrado visa a construção de uma política estadual de economia circular. “A gente vai trabalhar pra ver qual é o foco que vamos dar, se vai ser da reciclagem, da logística reversa, se vai ser setorial ou para os grandes geradores. Então é esse debate que a gente ainda precisa fazer para delinear. Nós já temos uma minuta que foi desenhada para isso e é importante que a gente ache uma composição desse arranjo da melhor forma”, explicou. 


O diretor executivo do Instituto Rever, Ricardo Pazzianotto, destacou a importância do debate sobre economia circular ser feito de forma integrada. “As soluções não podem ser concorrentes, elas têm que ser complementares. Precisamos repensar para não produzir, e sim reaproveitar e gerar menos poluição. Devemos considerar a geração de empregos, não só na cadeia produtiva, mas também na nova cadeia da reciclagem”. 


A presidente do Instituto Brasileiro de Economia Circular (IBEC), Beatriz Luz, relembrou o histórico do Brasil na discussão sobre desenvolvimento sustentável,  que começou na Rio 92, II Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. E destacou como agora o país pode tornar a COP30 em Belém um marco ao consolidar a economia circular como modelo de desenvolvimento. “A gente consagrou o tema desenvolvimento sustentável. Então, por que não, consagrar o tema economia circular, que traz qualidade de vida, novas competências e novos valores? Economia circular tem que estar inerente na discussão de negócios e de competitividade, deve ser pauta em debates sobre clima, geração de empregos e capacitação. Nosso trabalho aqui é fomentar alianças, criar pontes e integrar setores”, ressaltou.


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