#Indústria - Mineração paraense é premiada por projeto de reaproveitamento de rejeitos de caulim
- Maria Luiza Martins
- há 3 dias
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Premiação ocorreu em Belo Horizonte (MG) e foi promovida por uma das principais publicações de mineração do Brasil
A mineração do Pará ganhou destaque nacional na última quarta-feira, 30, com o reconhecimento do projeto desenvolvido pela mineradora Artemyn, que atua na extração e beneficiamento de caulim nas cidades paraenses de Barcarena e Ipixuna, que busca aproveitar os rejeitos gerados no processos de beneficiamento do minério para produzir novos produtos.
A iniciativa premiada, batizada de Working Horse (WH2), apresenta uma solução inovadora para o reaproveitamento de rejeitos. Por meio de um investimento de R$ 460 mil, a Companhia desenvolveu uma rota alternativa de processamento que transforma parte dos materiais da bacia de rejeitos em um novo produto, voltado à aplicação em diferentes tipos de papéis, com custo mais acessível e mantendo a qualidade exigida. Metade da composição do produto final é proveniente desse reaproveitamento, o que evidencia os avanços da empresa em sustentabilidade.
A Artemyn foi premiada durante a cerimônia do 27º Prêmio de Excelência da revista Minérios & Minerales, que ocorreu no Teatro BeFley Minascentro, em Belo Horizonte (MG). Essa é a primeira vez que a mineradora paraense é destaque na premiação, que é uma das mais importantes do setor minerometalúrgico no país.

A companhia foi representada na solenidade pelos colaboradores Roberto Antonio Macedo Silva, coordenador de Produção, Gilberto Correa, gerente Industrial, e Gustavo Romani gerente de Excelência Operacional. A premiação foi na categoria Excelência da Indústria Minero-Metalúrgica 2025, que reconhece as melhores práticas e inovações implementadas por empresas do setor em todo o Brasil.
Para a equipe da Artemyn, o reconhecimento é um marco importante. “O desenvolvimento do produto WH2 demonstra que é possível aliar inovação, redução de impactos ambientais e ganhos econômicos dentro de um mesmo projeto. A mineração do futuro não é apenas extrativa, mas regenerativa. O que antes era considerado um problema ambiental agora se torna uma solução lucrativa e alinhada às tendências globais de sustentabilidade”, afirma Roberto Antonio Macedo Silva, coordenador de Produção da empresa.
A conquista representa um grande avanço tecnológico e reforça o compromisso da Artemyn com uma mineração mais sustentável, contribuindo diretamente para o desenvolvimento econômico e ambiental da região.
Texto
Fabrício Lopes - Assessoria de Imprensa