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Projeto da Alcoa em Juruti fortalece cultivo de mandioca com inovação e impacto social



Em Juruti, no oeste do Pará, a cultura da mandioca é o motor de renda e segurança

alimentar para diversas famílias graças ao Projeto Maniva Tapajós. Desenvolvido pela

Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) há mais de uma década e com apoio da

Alcoa Juruti desde 2023, contempla 250 pessoas em quatro comunidades localizadas na

área de atuação da empresa. A proposta combina saberes tradicionais com soluções

inovadoras, promovendo uma agricultura sustentável e adaptada à realidade local.


O projeto Maniva Tapajós se iniciou em 2013 a partir de uma demanda da Cooperativa dos

Produtores da Agricultura Familiar da Comunidade Boa Esperança (Coopboa), que tinha

lavouras afetadas por podridão de raiz. “Hoje o programa contempla produtores em cinco

municípios na região: Santarém, Mojuí dos Campos, Belterra, Óbidos e Juruti,

desenvolvendo trabalhos de ensino, pesquisa e extensão universitária, e conta com um

portfólio que vai desde o estudo técnico de doenças no campo até a produção nas casas de

farinha das famílias assistidas.


Com o apoio da Alcoa Foundation, a produção de mudas de mandioca está sendo realizada

em uma biofábrica. Em janeiro deste ano, o projeto iniciou o plantio dessas mudas em áreas

coletivas. “As mudas demoram um ano para crescer e a expectativa é que em dezembro

sejam colhidas e distribuídas entre os produtores, para que possam plantar em suas

propriedades, sempre com a assistência especializada do projeto”, explica Monica

Espadaro, Diretora Executiva de Operações do Instituto Alcoa.


A metodologia aplicada no projeto foi desenvolvida pela UFOPA e se destaca pela eficiência

no aumento da qualidade fitossanitária e da produtividade das mudas. As variedades

utilizadas são mais resistentes à seca e a doenças, e estão adaptadas às condições

climáticas e geográficas da região.


Além disso, a mandioca está sendo cultivada em Sistemas Agroflorestais (SAFs), junto com

outras culturas como o milho, feijão e melancia. Com isso, o projeto busca fortalecer a

sucessão rural, melhorar a segurança alimentar e ampliar a renda das famílias agricultoras.

“Essas outras plantas poderão ser aproveitadas pelas famílias para consumo próprio ou

venda, a critério de cada produtor. A parceria com a UFOPA como instituição de pesquisa

também é o cumprimento da tarefa de multiplicar saberes e democratizar produtos que são

de conhecimento vivo da comunidade”, destaca Espadaro.


A iniciativa conta ainda com o apoio da Fundação de Integração Amazônica (FIAM) e tem

como meta, nos próximos dois anos, triplicar a produção de mudas — passando de 40 mil

para 120 mil — e expandir o alcance para produtores de outros municípios da região. A

previsão é de um aumento de até 200% na produtividade, com mais de 120 famílias

impactadas diretamente.


De acordo com Ana Karol Amorim, Gerente de Performance Social e Relacionamento Comunitário da Alcoa Juruti, o projeto está alinhado aos princípios globais de desenvolvimento sustentável da empresa,

que atua em Juruti desde 2009 com foco em mineração responsável e desenvolvimento

comunitário compartilhado. “A Alcoa vem de uma tradição de mais de 100 anos e, nestes 15

anos em Juruti, reafirma seu compromisso com a geração de renda e emprego. Do total de

funcionários da unidade, 84% são paraenses e, destes que são do Pará, 60% são naturais

do município”, ressalta Amorim.


O projeto também valoriza a cultura local ao escolher a mandioca, um alimento essencial na

dieta do paraense e com grande produção na região. “A maniva é a base da cultura

alimentar do nosso povo amazônico. Com isso, podemos valorizar e respeitar a cultura dos

territórios onde a gente está inserido. Queremos construir, junto com os moradores, um

legado sustentável para a região”, afirma a gerente.


Outro destaque é o protagonismo feminino, muitas das famílias beneficiadas são lideradas

por mulheres. O projeto também quer valorizar o território, gerando oportunidades de renda

e fortalecendo a permanência das famílias no campo. “Estamos contribuindo com a

autonomia das mulheres que são líderes dessas famílias numa região no interior da

Amazônia. Além disso, o campus da UFOPA tem um curso de Agronomia, formando

profissionais que também são filhos deste território e que poderão levar esse projeto ainda

mais longe”, conclui Ana Karol Amorim.

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