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Vitrine de Cases reúne 70 soluções industriais que impulsionam a descarbonização na Amazônia

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O transporte é um dos grandes responsáveis pelas emissões globais de gases de efeito estufa e também um dos setores mais difíceis de descarbonizar. Na Amazônia, com todo o contexto logístico, esse também é um grande desafio. Neste cenário, surgiu a Amazon Rhiira, uma startup de inovação tecnológica fundada em Belém que desenvolveu um dispositivo capaz de reduzir substancialmente as emissões de poluentes em veículos movidos a combustão. A iniciativa é uma das 70 que compõem a Vitrine de Cases Indústria Sustentável, publicação com soluções empresariais que estão impulsionando a descarbonização na Amazônia. A Vitrine é um resultado da Jornada COP+, movimento multissetorial liderado pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA). 


As soluções que compõem o documento foram inscritas no Edital de Cases da Jornada, que teve como objetivo gerar visibilidade às boas práticas e projetos que têm dado certo na Amazônia, além de inspirar outras indústrias a replicarem essas soluções. São iniciativas inovadoras nos setores de energias renováveis, eficiência energética, economia circular, gestão de resíduos sólidos, diminuição de emissões de gases do efeito estufa, transformação de processos industriais, parcerias e cadeias de valor sustentáveis, gestão pública, responsabilidade social, bioeconomia e setores intensivos em carbono.


Alex Carvalho, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará e da Jornada COP+, ressalta que a publicação faz parte do compromisso do setor produtivo com o desenvolvimento sustentável. “Enquanto setor produtivo, sabemos da nossa responsabilidade em propor soluções concretas, baseadas na descarbonização, na sociobioeconomia, e em um modelo de desenvolvimento que combine crescimento econômico, inclusão social e conservação ambiental. O Edital de Cases da Jornada COP+ surgiu exatamente neste contexto, para dar visibilidade a iniciativas que já são realizadas na Amazônia, idealizadas e lideradas por quem conhece e vive na região, e que tem feito a diferença no percurso para uma economia mais verde”, afirma.


Os textos contam as histórias dos cases, seu caráter inovador, os resultados quantitativos e qualitativos alcançados e como eles contribuem para a economia de baixo carbono na Amazônia. Também são destacados o potencial de replicabilidade e escalabilidade das soluções, assim como a viabilidade dessa replicabilidade. “Com essa publicação, acreditamos que podemos inspirar outras indústrias a replicarem iniciativas inovadoras e adotarem práticas que aliem conservação ambiental, desenvolvimento econômico e inclusão social, nosso ideal de sustentabilidade”, pontua Alex Carvalho.

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Conheça os projetos da Vitrine de Cases

Gestão pública - O projeto “Água para Todos – Segurança Hídrica e Resiliência Climática na Ilha do Combu”, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas-PA) é um dos grandes destaques no que se refere a soluções de gestão pública.  Implantado na Área de Proteção Ambiental (APA) da ilha do Combu, na Região Metropolitana de Belém, o projeto levou água potável, dignidade e qualidade de vida a mais de 1.200 moradores do Combu, por meio de soluções baseadas na natureza e tecnologias sociais adaptadas à realidade ribeirinha amazônica. 


Para o responsável pelo projeto, o secretário adjunto de Gestão e Regularidade Ambiental da Semas, Rodolpho Zahluth Bastos, o ‘Água para Todos’ é um exemplo concreto de que é possível aliar tecnologia social, justiça hídrica e sustentabilidade ambiental. “Garantir água potável na Amazônia é garantir dignidade e resiliência para quem vive e protege esse território. Esse reconhecimento reforça que o Pará está no caminho certo ao construir políticas públicas com soluções baseadas na natureza e centradas nas pessoas”, afirma o secretário.


Energias renováveis e eficiência energética - Soluções que transformam resíduos sólidos em energia limpa também estão em destaque. Alguns dos exemplos são: o projeto da  Guamá Tratamento de Resíduos que transforma lixo em energia, projetos da Ebata Produtos Florestais e da Tradelink que transformam madeira em energia, e o da Abiogás que leva biodigestores para escolas e gera energia para as unidades de ensino a partir de resíduos orgânicos. 


Nesta categoria, a publicação também traz soluções tomadas pela SINOBRAS para redução de emissões e melhoria da qualidade do aço, como instalação de novo processo térmico, implementação de tecnologia de injeção de carvão pulverizado, uso de inteligência artificial no processo de triagem da sucata e transformação de gás residual em combustível limpo. Nesta categoria, também há soluções de descarbonização adotadas pela Vale, como a utilização de biometano e biodiesel no processo industrial e projeto de descarbonização da frota de transportes usados na logística da empresa. A categoria também apresenta sistema de mobilidade elétrica desenvolvido pela Norte Energia. 


Economia Circular e gestão de resíduos - Nesta categoria, são apresentados projetos de grandes e pequenas empresas. Entre os projetos, estão o da Hydro de transformação de resíduos orgânicos em reflorestamento e de resíduos industriais em novos recursos; o da SINOBRAS que transforma tijolos refratários em novos insumos e que reaproveita coprodutos na fabricação de ferro-gusa; o da Tramontina Belém que transforma resíduos de madeira em utilidades domésticas; e o programa Waste to Value da Vale, que promove mineração circular, reduzindo impactos ambientais.


O setor têxtil também se destaca. O projeto CicloChain conecta os setores têxtil, moveleiro e tecnológico em uma cadeia produtiva circular, transparente e rastreável do início ao fim; as empresas MLX Uniformes e Combinô desenvolvem materiais para a construção civil a partir da transformação de sobras de tecidos, em um processo de circularidade. Já a OZ Mineral transforma antigos uniformes da empresa em estopas, gerando renda para costureiros e costureiras do sudeste do Pará. 


A categoria também destaca iniciativas no setor de alimentos e bebidas, como a  empresa AMZ Tropical, que une inovação e circularidade em bebidas amazônicas, com a utilização de embalagens 100% recicláveis; a parceria entre MAHTA e RECA que transforma resíduo da castanha em um alimento funcional. Por fim, também há iniciativas estruturantes, como o projeto da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente, que propõe o fim dos lixões na Amazônia. 

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Inovação Tecnológica para Diminuição de Emissões de GEE-  A descarbonização é um dos principais assuntos da Vitrine, por isso também são apresentadas algumas inovações tecnológicas que ajudam a diminuir as emissões de gases do efeito estufa. Um exemplo é o projeto PRO Carbono da Bayer, que lidera uma revolução regenerativa no campo. Com a iniciativa, a empresa já sequestrou 16% a mais de carbono da atmosfera e ainda por cima aumentou a produtividade e rentabilidade dos produtores rurais. A inovação também é uma aliada da Hydro no processo de reabilitação de áreas mineradas, que hoje é feito com tecnologias de alta precisão, acelerando o replantio, gerando economia e evitando a emissão de mais de 11 toneladas de carbono.


Também há soluções no meio digital. A startup Web Aplicações cria sites mais sustentáveis, reduzindo em 95% a emissão de carbono de sites na Amazônia. Já a Tickzi Ingressos transforma o setor de eventos com a criação de ingressos digitais e sustentáveis que já ajudaram a preservar mais de 1100 árvores e evitar a emissão de 153 toneladas de CO₂ na atmosfera. Em grandes empresas, um dos exemplos é o sistema VESO (Vale Emission Systemic Optimizer), um sistema otimizador de emissões, com ferramenta analítica avançada que orienta decisões estratégicas em nível global, utilizado pela Vale em suas operações. O sistema já ajudou a reduzir em 26,9% as emissões de gases poluentes.


Parceria e cadeias de valor sustentáveis - Nesta categoria, um dos destaques é o “Projeto Boiteca” da TRC Agroflorestal Ltda., iniciativa que industrializa a madeira de teca em Santa Maria das Barreiras, no sudoeste do Pará. O projeto integra o cultivo da madeira à produção pecuária na região, contribuindo diretamente para a criação de empregos, geração de renda e fortalecimento da bioeconomia regional. “O Projeto Boiteca simboliza a integração entre pecuária, floresta e indústria sob uma perspectiva de desenvolvimento sustentável e de baixo carbono. É possível alinhar eficiência produtiva, geração de valor e conservação ambiental”, destacou Fausto Takizawa, diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Relações Institucionais da TRC.


A categoria também reúne projetos de empresas como a Barcalat, que produz chocolate em Barcarena prezando pela floresta em pé e inclusão social; a Agropalma com programa de proteção de reservas florestais que protege 64 mil hectares de floresta e projeto de agricultura familiar e captura de carbono que envolve mais de 300 famílias; a OAKBERRY com modelo produtivo que fortalece a cadeia do açaí com rastreabilidade e baixo carbono e a parceria entre Hydro e Embrapa que utiliza biotecnologia amazônica para acelerar reflorestamento. Além de projetos de sindicatos, como a Carta Santarém do Simineral, que aumenta a transparência no setor da mineração; e a iniciativa do Sinduscon Pará que promove sustentabilidade e cidadania em canteiros de obra.


Responsabilidade Social e Desenvolvimento Sustentável - Nesta categoria, estão em destaque projetos como os da Vale: Meta Florestal 2030 que pretende restaurar 500 mil hectares de áreas degradadas;  AMAZ Impact Accelerator, que impulsiona e investe em negócios sustentáveis; a  Jornada Amazônia Platform, que forma startups de bioeconomia e estimula novos empreendedores; e o Floresta Viva, que recupera áreas degradadas por meio de sistemas agroflorestais, gerando empregos e renda para comunidades locais.


Ainda no setor de mineração, a OZ Mineral também apresenta soluções de impacto social, como a criação do Núcleo de Inicialização Musical Água Azul do Norte, que leva musicalização para crianças da região; o Projeto Ovos do Campo, que promove autonomia e renda para mulheres na Vila Feitosa, em Canaã dos Carajás;  o Terra Fértil que transforma a produção rural no sul do Pará; e o Ipiguá, iniciativa de recomposição ambiental de recursos hídricos na região de atuação da mineradora.


A inclusão social também está presente no projeto Conservação que Transforma, da Dow que une preservação e desenvolvimento social; na iniciativa de doação de água potável feita pela Cervejaria Cerpa; no Projeto Porto Ambiental que promove educação ambiental em Belém; e nas iniciativas da Aegea, que promovem inovação e inclusão no saneamento em áreas vulnerabilizadas da Amazônia.


Entre as soluções destacadas na categoria, também estão o Sistema de Gestão Ambiental da Hydro, uma plataforma digital que centraliza e automatiza todos os dados ambientais da refinaria em Barcarena; o trabalho da empresa 100% Amazônia, que aposta em bio ingredientes para uma Amazônia mais sustentável; e a pesquisa da Innovare Projetos Sustentáveis, que  reúne monitoramento sobre ecossistemas aquáticos da Amazônia.


O setor florestal também é protagonista de soluções sustentáveis, com projetos de rastreabilidade desenvolvidos por empresas como a EBATA e a Benevides Madeira; o projeto Malva Amazônica da Companhia Têxtil de Castanhal, que impulsiona a agricultura familiar; e o MiritiLab, que transforma miriti em tecnologia educacional.


Transformação de processos industriais - Nesta categoria, destaca-se o Projeto Mega Hubs da Vale, que conecta siderurgia e inovação e consegue reduzir ao ano 85% das emissões de CO₂ por tonelada de aço; e a substituição de combustível fóssil por caroço de açaí no processo industrial da Cervejaria Cerpa que evita o consumo de 513 mil litros de combustível fóssil por ano.


Bioeconomia amazônica - Modelo de desenvolvimento que conserva a floresta em pé, a bioeconomia está presente em várias soluções apresentadas na Vitrine. Entre elas, projeto do setor de óleo de palma no Pará, que alia inovação, inclusão e bioeconomia; a produção de Chocolates Indígenas liderada pela Norte Energia e que fortalece a cultura e o protagonismo indígena no Xingu; o Programa Sustenta.bio da Vale, que fortalece cadeias produtivas da sociobiodiversidade beneficiando 3.000 famílias; e o Biocouro de cacau, desenvolvido pela startup paraense Labb4, que transforma resíduo do fruto em couro sustentável.


Os biocosméticos também se destacam. Empresas como a BioIlha, OJI Natural e Tekohá transformam resíduos amazônicos em cosméticos sustentáveis, apostam na cosmetologia regenerativa e na beleza que vem da floresta. Juntas, as três pequenas empresas impactam comunidades da região com capacitação e geração de renda, reduzem a pegada de carbono do setor de cosmético e apostam em embalagens biodegradáveis que reduzem a quantidade de plástico na natureza.


Todas as soluções estão disponíveis no link: https://www.fiepa.org.br/jornada-cop-sele%C3%A7%C3%A3o-de-cases 



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